O ciclo de tertúlias “Aqui entre Nós” vai “vestir saias” reuniu na passada sexta feira 13, no âmbito do programa de atividades “Março, Mês de Mulher”, não para contrariar a superstição, mas para falar de mulheres e de homens, de igualdade de género e das histórias de vida que se escondem por detrás dos números da violência doméstica.
A tertúlia, decorreu no Bar do Cineteatro São Brás onde foram partilhadas experiências, histórias de vida. A iniciativa pretende dar voz e refletir sobre a violência doméstica, sobre os números são assustadores e levantam inúmeras questões e interrogações, sobre as origens de uma crise que pode ser de valores, ou originada pela conjuntura.
Esta iniciativa da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, coordenada pelo Serviço Municipal de Psicologia, promove todos os meses um convívio informal para debater diversos assuntos de interesse para a comunidade.
O programa de atividades “Março, Mês de Mulher” prosseguirá até ao final do mês com mais 2 tertúlias com e sobre mulheres.
No dia 26, quinta-feira, a sala da União Desportiva e Recreativa Sambrasense será palco de um “Encontro de Mulheres Empreendedoras: Mulheres nos Negócios: O que é ser diferente?”.
Com início às 18h00, esta iniciativa da AWBN, “Algarve Women’s Bussines Net Work”, contará com a participação de Sandra Correia, fundadora e CEO da Pelcor, uma empresária de sucesso que conquistou o mundo com os produtos em pele de cortiça.
O final do mês reserva ainda uma surpreendente Tertúlia sobre “Mulheres com História”, que pretende homenagear as Mulheres do Centenário do Município, a ter lugar no sábado, 28, pelas 16h00, no Museu do Trajo, contando com a participação especial de Maria Manuela Sousa Fernandes.
Filha do saudoso médico Alberto de Sousa, primeiro diretor do Sanatório Vasconcelos Porto, um dos fundadores do Corpo de Bombeiros Voluntários de São Brás de Alportel, o bondoso benemérito que abria as portas da sua casa para acolher pobres e mendigos e que criou a 1.ª Cantina Escolar, Maria Manuela Sousa Fernandes herdou dopai, o espírito solidário e livre.
Na sua vida, atravessou períodos difíceis mas sempre revelou uma elevada nobreza de carater, coragem e altruísmo. Hoje, nas suas bonitas oitenta primaveras, conserva a doçura no olhar, a juventude no sorriso e é um extraordinário exemplo, uma das Mulheres mais admiráveis do Centenário do Município, razão pela qual a comissão do centenário a desafia a uma conversa com passado e com futuro.