Ossanda Líber, líder do partido Nova Direita (ND) considera que o resultado eleitoral deste domingo nos Açores é, além de uma rejeição clara dos açorianos ao socialismo, incompatível com estabilidade governativa e democrática no arquipélago açoriano.
A julgar pelo posicionamento dos líderes do PSD e CHEGA ao longo das últimas semanas,” tudo leva a crer que os votos da direita não garantirão a estabilidade que os açorianos necessitam, sendo certo que a direita atual não se configura como uma solução estável e duradoura para os Açores e para o resto do país, porque os eleitores têm “receio das atitudes mais extremistas do Chega” e não se reveem na “falta de coragem que tem sido manifestada pelo PSD”.
Para a líder do Nova Direita (ND) existe um potencial paralelismo entre o cenário pós-eleitoral das eleições deste domingo e o que sucederá, se a direita não se entender até às próximas eleições
Frisando que ” espectro político da direita apresenta falhas e lacunas relevantes que se não forem resolvidas podem deixar-nos numa posição igualmente delicada, já que como está, inspira pouca confiança “, Ossanda Líber, afiança que o surgimento do partido Nova Direita assegura a viabilização de uma viragem à direita.
Afirmando “não haver tempo para tricas e golpadas partidárias”, Ossanda Líber diz que o que está a suceder nos Açores era previsível. E avisa: se o PSD e o CH não acompanharem as propostas do ND, a única força política capaz de dialogar, fazer pontes e viabilizar a direita enquanto governo, vão impedir e a boicotar a estabilidade política de que o país tanto precisa, quando em março for a votos “, conclui.