A Ryanair parece ter percebido finalmente que para se manter a voar na frente do transporte Low Cost e continuar a garantir lucros, tem de introduzir novas rotas, mas em direção às agências e outros operadores, conforme atesta a revelação feita antes do 3º Congresso das companhias Low Cost, que aconteceu recentemente em Londres.
Michael O’Leary o CEO da companhia que parecia ter idéias e respostas “exclusivas”, para o sucesso permanente da Ryanair, já afirmou ter intenções de agilizar as reservas na sua nova página e introduzir uma novidade surpreendente, abrir-se às agências de viagem e redesenhar o conceito que se baseava nas gratificações por passageiro transportado.
Perante a perspetiva de uma forte redução de benefícios, relativamente à previsão de lucros anuais, O´Leary que tem estado sob pressão para rever os preços, deixou caír a armadura e já planifica uma nova estratégia comercial, mais repartida e menos isolacionista.
No novo plano estratégico da companhia, está prevista a agilização da reservas na página da empresa, com as alterações que vão ser introduzidas, a entrada das agências de viagens nas reservas, a travagem na implementação das novas rotas de longo curso para o Egipto e norte de África e o redirecionamento de alvos, que passa a incluir o foco nas empresas e nos homens de negócios.
O CEO da Ryanair reconhece que a concorrência encontrou novas formulas de negócio low cost com sucesso e que as principais operadoras europeias em rede, foram capazes de ter êxito, combinando operações e focando-se n´outros públicos.
