A Ryanair registou um prejuízo operacional de 197 milhões de euros, no primeiro semestre do ano fiscal, uma quebra muito significativa, face aos resultados do mesmo período de 2019, quando anunciou lucros na ordem dos 1,15 mil milhões de euros.
Num comunicado enviado na segunda feira à Bolsa de Londres, a companhia Low Cost informa que se viu obrigada a manter a frota em terra durante quatro meses, o que originou uma queda nos resultados de 78%, com um volume de negócios de 1.180 milhões de euros.
O tráfego aéreo da Ryanair diminuiu 80%, refere a transportadora, adiantando que transportou apenas 17 milhões de passageiros entre abril e setembro.
A Low Cost irlandesa, está a prever um segundo semestre com perdas recorde, adiantando que não pode fazer uma previsão de resultados para o final do período fiscal, devido às ‘incertezas’ geradas pela covid-19.
A empresa assegura que está a preparar-se para uma fase ‘difícil’, na qual, além da pandemia, terá de lidar com a volatilidade do ‘Brexit’, o custo do combustível, a concorrência das companhias aéreas, as restrições de mobilidade impostas pelos governos e a relutância dos clientes em viajar nas atuais circunstâncias.
