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Espetáculos em Setembro no Cineteatro Louletano

O cartaz do Cineteatro Louletano para o mês de setembro, promete retemperar os espíritos depois do verão, com uma diversidade incrível de espetáculos de qualidade, a começar pela “Noite de Reis”, uma das comédias mais populares de Shakespeare que desta vez nos é trazida pelo Teatro do Eléctrico, depois de ter esgotado salas em Lisboa.

Numa reinterpretação cómica e simultaneamente trágica, mas também ousada e provocadora, “Noite de Reis” promete não deixar ninguém indiferente, nos dias 9 e 10 de setembro. A sessão de dia 10, às 17h00, conta com os recursos de acessibilidade de Audiodescrição e Língua Gestual Portuguesa.

Também no dia 10, às 10h00 e às 11h30, no Auditório do Solar da Música Nova, a Companhia Musicalmente traz-nos os muito requisitados Concertos para Bebés. A proposta chama-se “Novo Solista, Lábios que Dançam” e dá protagonismo à harmónica e claro, aos bebés que são habitualmente participantes (bem) ativos.

A 12 de setembro, às 21h00, retomam-se as sessões do ciclo de cinema “Filme Francês do Mês” no Auditório do Solar da Música Nova, com o filme “Just Kids”, uma comédia dramática que nos fala sobre uma tragédia e a forma de a ultrapassar, com a força e a energia da juventude.

A 14 e 15 de setembro, Tânia Farias dirige a Oficina “Vivência com a Tribo”, evento que é parte integrante do processo criativo de “Sobre Rosas e Margaridas”, pela Folha de Medronho, com estreia prevista a 19 de outubro pelas 21h00 no Cineteatro Louletano.

As inscrições podem ser feitas através do email folhademedronho@folhademedronho.com.

A 16 de setembro, arranca em Loulé o Festival de Artes Performativas pela Corpo de Hoje, com a peça “desdobrável”, um concerto de música improvisada no Auditório do Solar da Música Nova, às 19h00. O espetáculo tem um número variável de elementos e assenta no conceito de criação sonora em tempo real, através de um processo baseado na importância dada ao momento em que cada som acontece.

Ainda a 16, mas no Cineteatro Louletano, às 21h00, a estreia de “Campo Força Chama”, uma peça de dança de Josefa Pereira que resulta de uma residência em Loulé, integrada no Projeto Casa, um novo programa de apoio à Criação Artística na área das Artes Performativas, que prevê residências de longa duração, bem como as respetivas antestreias, estreias absolutas e subsequentes apresentações. O Projeto CASA, promovido pelo Cineteatro Louletano, O Espaço do Tempo e o Centro Cultural Vila Flor, é um estímulo à criação nas áreas da dança, teatro, performance e cruzamentos disciplinares e visa contribuir para o desenvolvimento e sustentabilidade dos criadores nacionais ou residentes em Portugal, incentivando a experimentação e renovação das linguagens de palco.

A 17 de setembro, há teatro, com “Espanto”, no CECAL – Tempo das Artes, evento que é parte integrante do Festival de Artes Performativas pela Corpo de Hoje. “Espanto” é orientado para famílias, no domingo, às 11 da manhã, e é de entrada gratuita.

À tarde, às 17h00, no Auditório do Solar da Música Nova, há concerto do ciclo Ilustres Desconhecidos. São os “The Lemon Lovers”, uma banda pop que tem vindo a ganhar espaço na cena musical portuguesa.

No dia 21, quinta-feira, às 21h00, regressam as “Conversas à Quinta”, um momento em que o público pode tomar contacto mais de perto com artistas ou criadores que apresentam trabalhos no Cineteatro Louletano. Desta vez, os holofotes incidem sobre os impulsionadoresdo Projeto CASA. A conversa terá como protagonistas Dália Paulo e Paulo Silva (Cineteatro Louletano), Pedro Barreiro (O Espaço do Tempo) e Rui Torrinha (Centro Cultural Vila Flor). A entrada é gratuita.

De 22 a 30, o Cineteatro promove uma oficina de Dança, inserida no Festival de Artes Performativas Corpo de Hoje. A oficina será na aldeia da Tôr, em Loulé, mais concretamente na Ponte Medieval e as inscrições podem ser feitas através do email festival.corpodehoje@gmail.com e os participantes irão integrar a performance, no dia 30, no mesmo local.

A 23, às 19h00, no CECAL – Tempo das Artes, novo espetáculo integrado no Festival. “Dois Irmãos”, de Alex & Pedro Russo, é uma performance-instalação sobre a memória como motor daquilo que somos enquanto indivíduos. Alex e Pedro (os dois irmãos) partem numa viagem em busca da reconstrução da memória perdida de Alex, redescobrindo e questionando o seu posicionamento filosófico no mundo que os rodeia. A entrada é gratuita.

No dia seguinte, a 24, um grande concerto com a Orquestra de Jazz do Algarve, que não vem “sozinha”. A OJA traz à cabeça Jane Monheit, cantora de jazz norte-americana que estudou na Manhattan School of Music e que ganhou o prémio Thelonious Monk International Jazz Competition, um dos prémios de referência mundiais na área do Jazz. Como é hábito, a direção de orquestra está a cargo do trompetista Hugo Alves.

De 26 a 28 de setembro, há oficina de Teatro, ligada à peça que chega a Loulé a 28 de outubro, “Noite de Verão”. Esta será a primeira parte da oficina, com enfoque na área da dramaturgia. É direcionada para as escolas secundárias do concelho de Loulé, com o objetivo de que os jovens façam transparecer as suas aspirações e preocupações na peça, criada pelo Teatro Nova Europa.

A 28 de setembro, às 18h00, a Companhia Amarelo Silvestre apresenta “Migrar”, uma performance em trânsito por Loulé que encara o caminhar não só como ação estética, mas também política. Algo que nos permite andar ao acaso e ir pelo caminho errado, sendo espectador e protagonista do nosso centro, do nosso lugar. As inscrições podem ser feitas pelo email cinereservas@cm-loule.pt.

A 29 de setembro, o Cineteatro Louletano promove uma outra oficina pelo Teatro Nova Europa, desta vez não para estudantes, mas para público adulto interessado por teatro. A oficina “Critique” está dividida em três sessões, duas presenciais e uma online, em que o dramaturgo Luís Mestre partilhará o movimento de transformação do drama até à contemporaneidade, para depois dotar os participantes com ferramentas de análise crítica e teatral. Após o visionamento do espetáculo “Se eu fosse Nina” (a 29 de setembro), haverá uma sessão final na qual os participantes colocarão em prática os conceitos e ferramentas abordados.

Quase a fechar setembro: teatro, com o espetáculo “Se eu fosse Nina”, de Rita Calçada Bastos, com interpretação da atriz Carla Maciel. Através de um trabalho de escrita e dramaturgia, Rita Calçada Bastos estabelece um diálogo de suposições e conjeturas entre uma Nina roubada aos textos ”A Gaivota”, de Anton Tchekov e ”Os Apontamentos de Trigorin”, de Tennessee Williams, e o imaginário da própria atriz. “O que teria acontecido a Nina, se não tivesse ido viver para Moscovo, para um quarto de hotel entregue aos delírios da paixão por Trigorin?” A pergunta é o ponto de partida para um exercício a solo, no limite entre a ficção teatral e a realidade. “Se eu fosse Nina”, a 29 de setembro, pelas 21h00, contempla Audiodescrição, para pessoas cegas ou com baixa visão.

E no último dia do mês, o destaque vai para a dança, com a performance “Interferências vol.7”, de Ana Borges. Ana Borges abraça a relação da dança com espaços não convencionais, seguindo uma estética ligada aos movimentos de dança americana dos anos 60/70 do séc. XX, de coreógrafos como Trisha Brown e Yvonne Rainer, fazendo interagir dança e arquitetura, tendo associada a ideia de democratização do corpo e do espaço. “Interferências vol.7” será exibida no âmbito do festival, na Ponte Medieval da Tôr, em Loulé, a 30 de setembro pelas 19h00, com música ao vivo.

Com uma programação de referência (que pode consultar no site e nas redes sociais do Cineteatro), recorde-se que o CTL está credenciado pela Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, integrando ainda a Rede de Teatros com Programação Acessível e proporcionando espetáculos com interpretação em Língua Gestual Portuguesa para Surdos (com “S” maiúsculo são falantes de Língua Gestual Portuguesa) e outros com Audiodescrição, para pessoas cegas ou com deficiência visual.

O CTL é uma estrutura cultural da Câmara Municipal de Loulé no domínio das artes performativas, e um dos promotores da Rede Azul – Rede de Teatros do Algarve e da Rede 5 Sentidos.




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