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O Algarve e os Algarvios não são nada disso… meu caro!

O Algarve recebe anualmente muitos milhões de turistas que vem de distintas zonas do globo, atraídos pelo sol, pelas praias, pelos sitios, pelas gentes, pela forma como os algarvios recebem e pelos segredos que ainda tem para revelar.

Nessa multidão que dá preferência ao Algarve, ano após ano, chegam visitantes dos mais diversos extratos sociais, poder económico, níveis de formação e educação, mas independentemente da origem e dos meios, na generalidade, a maioria é gente simpática, cordial, respeitadora, que vem para desfrutar do que este algarve tem para oferecer e que apenas quer ser bem recebida.

Mas claro… em toda essa multidão que cruza as fronteiras regionais, sobretudo no verão, é natural que também venham alguns cronistas “salitrosos”, uma espécie que pratica o culto da “figura”, um género que se pauta pela arrogância e insolência, uma formula de choque, para mostrar que existem.

Normalmente estas “figuras” tem problemas, sofrem, debatem-se com uma multiplicidade de paranóias e complexos que lhes enxameia a mechorra, sendo levados por vezes a não olhar a meios, para se afirmarem perante si próprios e no limite, chegam mesmo a recorrer ao ataque baixo, insultuoso e ofensivo, quando sentem que estão a ficar transparentes.

Neste caso é o que acontece com o tal cronista de pena sórdica, que zangado, porque o Algarve continua vinte anos depois, a não lhe estender a passadeira vermelha, vai e destapa a lata do azedume, grita, esbraceja, escreve coisas horrorosas do Algarve e dos Algarvios, numa tentativa desesperada, para ganhar algum protagonismo.

Não somos especialistas na matéria, a nossa formação académica e profissional, não percorre as vias da psicologia ou da psiquiatria, mas sabemos por experiência de vida no tempo, pela informação adicionada à caixa mágica, que todo o ser humano pode ser tratado, mesmo que se tenham verificado desiquilíbrios estruturais no chip.

E depois há o outro lado, o daqueles que apostam nas crónicas de mal dizer, assinadas por autores anacrónicos, porque pensam que vendem mais, mesmo sabendo por experiência própria, que todo aquele azedume contra o Algarve e os Algarvios, não passa de uma atitude revanchista, apenas porque o vinho teve de ser pago, apesar de ter sido servido, à temperatura celestial.

Daí o nosso desafio ao cronista “salitroso”, moço que não consegue disfarçar, a zanga que tem com o mundo.

Experimente vir ao Algarve, deixando num sítio qualquer, antes de cá chegar, o saco da miséria, venha de cabeça limpa, experimente passear de forma anónima, sem dizer quem é, nem precisa de se maquilhar, percorra o Algarve de lés a lés, sem exigir o canapé, atuando naturalmente, com cordialidade, simpatia e respeito por quem o atende, por quem cá vive e vai ver, que não temos nada desse seu fel desbragado.

Porque como o demonstram os milhões que nos visitam e voltam, uma, outra e muitas mais vezes, o Algarve e os Algarvios, não são nada disso… meu caro.

Carlos Santomor




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