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Drº Pepo da Amareleja, esgota salas em Alcoutim!

O Algarve reune particularidades que passam ao lado de muitas portas e mentes, mas há conselhos e freguesias, em que aqueles que as lideram, não se limitam a estar atentos à fotografia, preferem bater-se com denoto e coragem, na defesa dos interesses dos seus vizinhos, amigos e conhecidos de sempre.

O exemplo que hoje aqui trazemos é digno dos maiores louvores, não só pelo autarca liderante, mas também pelas suas gentes, que conseguem descobrir a singelo, os talentos capazes de atenuar o isolamento, pelo prazer de ser útil, ajudando a melhorar a qualidade de vida, de um povo entre dois montes.

Falamos de Alcoutim, do incansável Drº Francisco Amaral o presidente do Município e do drº Pepo, um médico reformado residente na Amareleja, que consegue animar monte a monte, cada monte do Conselho de Alcoutim, dando vida à vida dos seus habitantes, reescrevendo os antigos serões, das aldeias de antanho.

O Drº Francisco Amaral todos o conhecemos e sabemos como tem sido capaz de transformar o signo de um concelho que sendo encantador, está longe, lá longe, encaixado entre o fim do Alentejo e o princípio do Algarve dos montes, onde não há ministro que passe  e não fosse o Guadiana, os pescadores, os caçadores e os amantes da natureza, à falta de um Drº Francisco, o mais certo é que Alcoutim ficaria muito mais distante, apesar da sua história rica e entusiasmante.

O Drº Pepo, é um médico reformado, que depois de dar a vida a tratar da vida do próximo, entrou no seu tempo de reforma, mas não resistiu e aceitando um desafio feito em tempos, aí o temos, não para tratar das maleitas, mas do sentido da vida e da alegria, dos habitantes dos montes alcoutenejos

Diz a informação que nos chega, que o Drº Pepo, senhor de grande talento artístico, tem levado “Frei Luís de Sousa”, no seu teatro de Marionetas, pelos montes de Alcoutim, um espetáculo à boa maneira da saudade, onde nem sequer falta o acordeão clássico, que sabemos agora, este ano chegou de reportório melhorado e assim vai continuar até ao fim do verão.

Diogo Dias, Pão Duro, Barrada e Castelhanos, são alguns dos montes por onde passou o Drº Pepo, com o seu Cinema Móvel, sempre com “salas esgotadas”, algumas vezes obrigado a ter de vir para o ar livre, unica forma de acomodar toda a gente.

Fantástico, quantos Drºs. Pepo é que este Algarve precisava, para animar os cantos e recantos, tão esquecidos entre a serra e o mar.

Diz o Drº Francisco a propósito, que “A par de outras iniciativas, como o Cinema em Movimento e os bailes de acordeão, este projeto é uma ótima forma de levar cultura e combater o isolamento das populações”

Por isso e já agora, aqui fica uma pergunta! Quantos voluntários estão dispostos a avançar por essa serra acima, pegar na viola e na concertina e fazer dançar, às terças, quintas e sábados, toda aquela juventude, que de velho só tem anos, tudo o mais, é sonho, alegria e vontade de viver, haja quem os desafie, quem siga o exemplo do Drº Pepo,  mesmo sabendo que Pepo só há um, da Amareleja e mais nenhum.

AnaOfir




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