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Deputados questionam ministro sobre falência da Monarch

Deputados questionam ministro sobre falência da Monarch

Os deputados do CDS-PP Teresa Caeiro, Hélder Amaral e Pedro Mota Soares querem saber se o ministro da Economia, está a acompanhar a situação das empresas de hotelaria prejudicadas em milhões de euros pela falência da Monarch, e se lhes está a ser disponibilizado algum tipo de apoio e qual.

Várias notícias publicadas na comunicação social nas últimas semanas, sob o título genérico “Falência da Monarch deixa dívida de 36 milhões aos hoteleiros do Algarve”, dão conta do facto de o encerramento súbito da operação de todas as empresas do Grupo Monarch ter deixado um rasto de dívidas aos hoteleiros algarvios, avaliados em cerca de 36 milhões de euros.

Este montante diz respeito aos meses de agosto e setembro, quando o Grupo Monarch levou 80 mil turistas ao Algarve, ficando por saldar junto das unidades hoteleiras a maioria das estadias.

Em declarações ao Jornal de Negócios, o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve dá conta de que “as dívidas do grupo diferem de hotel para hotel, com os valores a variarem dos 1.500 aos 30 mil euros”, e “aponta que os impactos negativos podem vir a aumentar em 10 milhões, devido aos futuros cancelamentos derivados da falência”.

A Monarch Airlines operava no Algarve há 40 anos, mantendo 60 voos semanais para Faro, principalmente entre outubro e maio.

Além da companhia aérea de baixo custo, o grupo britânico detinha também operadoras turísticas – Monarch Holidays, Avro e Somewhere2stay – que, normalmente, só pagavam o valor das estadias às unidades hoteleiras num prazo médio de 30 a 45 dias. Com a falência do Grupo Monarch, estas faturas passam para a massa falida do grupo.




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