O Algarve registou no mês de Abril, a taxa de ocupação global média/quarto mais baixa de sempre, apenas 1,0%, um valor provocado pela situação anormal causado pela invasão pandémica.
O efeito da pandemia, que começou a afetar o turismo a partir do mês de março, traduz-se numa taxa de ocupação acumulada de 42,7%, abaixo do verificado no período homólogo de 2019.
Segundo dados divulgados pela AHETA, as unidades de alojamento começaram a encerrar no início do mês de março, em abril apenas 11% das camas estava em funcionamento.
Neste momento, cerca de 60% da oferta prevê reabrir durante o mês de junho, e 12% no mês de julho. Cerca de 25% da oferta não tem data prevista de reabertura, ou essa data é posterior a setembro deste ano.
Os aeroportos que já disponibilizaram dados relativos ao movimento de passageiros no mês de abril, registam-se descidas homólogas superiores a 99%, o que reflete o cancelamento da quase totalidade voos.
É previsível que se verifiquem as mesmas variações nos aeroportos dos outros destinos turísticos à medida que a informação seja disponibilizada.
O movimento acumulado de passageiros nos aeroportos desde o início do ano sofreu uma descida entre -40% e -50%.
Durante o mês de abril a cotação da libra recuperou dos mínimos verificados em março, mas continua perto dos valores mínimos verificados nos últimos cinco anos face ao Euro.
O Dólar americano sofreu poucas alterações durante o mês de abril, ao contrário do que havia sucedido no mês anterior. No final do período em análise, a moeda americana está acima do valor verificado nos últimos cinco anos para o período homólogo.
