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Vitória de Ricardo Moura no Rallye Casinos do Algarve

A edição 2015 do Rallye Casinos do Algarve, terminou com a vitória da dupla Ricardo Moura / António Costa em Ford Fiesta R5, após dois dias intensos pelos troços das terras de Loulé e São Brás de Alportel.

Mas a vitória da dupla açoreana não foi suficiente, o segundo lugar de José Pedro Fontes foi o suficiente para se sagrar campeão nacional de ralis. Marco Cid foi campeão nas Duas Rodas Motrizes e Luís Mota o melhor no Campeonato FPAK do Sul.

A expectativa sentida à partida na Praça da República em Loulé no sábado não foi defraudada, e quem foi para a estrada assistiu a um rali intenso com a definição dos principais títulos nacionais.

Com o Ford Fiesta R5 Ricardo Moura entrou com o pé direito, mas foi surpreendido por um Carlos Vieira que no primeiro dia venceu algumas especiais e retirou preciosos pontos.

No segundo dia, o piloto açoriano não deu hipóteses, ascendeu à liderança e foi construindo uma vantagem confortável sobre o restante pelotão, principalmente sobre o principal rival, José Pedro Fontes, que culminou numa incontestável vitória. O líder do CNR não teve uma prova fácil, problemas de travões no DS3 R5 e uma paragem num ribeiro durante o primeiro dia, obrigou a um ritmo demasiado cauteloso o que colocava o título em cheque.

No entanto na penúltima especial, um furo de Pedro Meireles em Skoda Fabia R5 permitiu a José Pedro Fontes, ascender ao segundo posto e conquistar o desejado título de campeão nacional de ralis.

Carlos Martins demonstrou uma adaptação gradual ao Skoda Fabia S2000, foi muito rápido no segundo dia, chegando mesmo a aproximar-se de José Pedro Fontes. O pódio foi um justo prémio para o piloto de Serpa.

A grande surpresa do rali veio de Carlos Vieira. Com um Ford Fiesta R5, venceu três especiais pela ronda de São Brás e finalizou o dia na liderança do rali. Um toque no início da 5ª especial, danificou a porta do navegador e condicionou o resto da prova, acabando no quarto posto mas deixando a sua marca.

Seguiu-se na geral Pedro Meireles que demonstrou que o Skoda Fabia R5 tem potencial, imprimindo um ritmo forte, quando ocupava um confortável 2º lugar até ao furo da PE7.

Um problema num sensor do Fiesta R5 na primeira especial condicionou a prestação de Ricardo Teodósio. No segundo dia, o piloto algarvio demonstrou a sua rapidez, que culminou com uma vitória na última especial e a ascensão do 12º ao 6º lugar. Na geral seguiram-se Adruzilo Lopes que venceu a classe RC2N e Joaquim Alves em Skoda Fabia S2000.

Nas duas rodas motrizes, João Ruivo correspondeu às expectativas, liderando entre os concorrentes do CPR 2L/2RM do princípio até ao fim. No entanto, um problema no motor do Renault Clio R3 no primeiro dia, após passagem num ribeiro, impediu de somar 1 precioso ponto de bonificação que fez a diferença final.

Marco Cid venceu dois troços e com o segundo lugar do CPR2 tinha à sua mercê o título. Mesmo sem autoblocante nas últimas especiais, o piloto levou o Clio S1600 até ao pódio e sagrou-se campeão nas duas rodas motrizes.

O sambrazense Diogo Gago regressou ao CNR colocando a experiência internacional no terreno. Sempre muito rápido, a espaços intrometeu-se entre os 4 Rodas Motrizes e liderava confortavelmente quando um furo o fez perder mais de quatro minutos acabando na 11ª posição.




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