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Portimão reclama a afetação de um rebocador permanente

Isilda Gomes a Presidente da Câmara Municipal de Portimão, conta com o apoio de todas as forças politicas e sociais, que aprovaram a sua recente proposta, em que exige ao governo, a afetação permanente de um rebocador, com a potência adequada ao porto da cidade e que ao mesmo tempo, fique ao serviço da região do Algarve.

Esta iniciativa do municipio portimonense, tem a ver com a crescente necessidade daquele equipamento no seu porto de cruzeiros, agravada pelo recente episódio vivido pelos passageiros do paquete Funchal, que tiveram de estar dois dias fundeados ao largo, porque o porto de Portimão não dispunha do rebocador necessário, para que a manobra de entrada se efetuasse em segurança.

É público e do conhecimento da tutela, o fato de sempre que o Porto de Portimão recebe navios de cruzeiros com dimensões superiores a 140 metros, a necessidade de um rebocador, para apoiar a manobra destes navios, o que na atualidade obriga a solicitar esse equipamento a outros portos, o que afeta gravemente a competitividade de Portimão, devido não só aos custos que essa operação envolve, como a capacidade de resposta da própria estrutura portuária.

O documento assinado pela presidente do municipio, destaca os diversos aspetos de maior relevo, nomeadamente o facto de em 2013 o Porto de Portimão ter recebido 41 escalas, distribuídas de abril a novembro, e cerca de 20.000 passageiros, contribuindo quer para atenuar o efeito sazonal no turismo algarvio, como para a dinamização económica do município e da região.

Segundo o comunicado da Autarquia, esse condicionalismo não permite aproveitar escalas não agendadas de navios de cruzeiros, cujas companhias decidam ou tenham necessidade de, em tempo real, ajustar os itinerários e atracar o porto da cidade.

O documento enviado pela Câmara de Portimão ao Governo destaca que, para além do apoio às operações portuárias nos Portos do Algarve, o rebocador terá uma importante missão na segurança marítima, ao nível do apoio à navegação costeira, nomeadamente às embarcações de pesca, à náutica de recreio e à balizagem marítima, e à navegação internacional, fazendo notar ainda que ao largo do Cabo de São Vicente se dá a confluência das rotas marítimas internacionais da Europa do Sul para a Europa do Norte, do Mediterrâneo para o Continente Americano e do Norte da Europa para a África e América do Sul.

Refere-se, por fim, que o Algarve é a única região do país a não dispor de um rebocador para fazer face a estas necessidades, ficando dependente da mobilização de meios existentes em outros portos que nem sempre poderão estar disponíveis e/ou ter a capacidade de resposta exigida, conforme os recentes acontecimentos com o paquete “Funchal”, em que a tardia mobilização de um rebocador externo, aliada às condições meteorológicas e de agitação marítima adversas, obrigaram o navio e os cerca de 350 passageiros a permanecer mais de 24 horas ao largo, aguardando pela chegada do mesmo.




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