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Marrocos é o país convidado para o Festival Med 2024

Marrocos é o país convidado do Festival Med 2024

A Zona Histórica de Loulé vai estar em festa e em “modo MED”, de 27 a 30 de junho, já que este Festival assinala 20 anos de existência e a data promete ser uma celebração inesquecível e um convite ao mundo para se juntar a esta comemoração.

Durante a apresentação do evento, que decorreu na sexta-feira, 1 de março, no stand do Município de Loulé na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, a organização anunciou algumas novidades, desde logo os primeiros nomes que irão fazer parte do cartaz, mas também uma iniciativa que marca uma viragem de página nesta nova década do MED: a partir de agora, a cada ano, haverá um país convidado.

Cabe ao Reino de Marrocos ser o primeiro a mostrar em Loulé a sua cultura e tradições, seja através da música, artesanato, gastronomia, literatura e outras vertentes culturais. No Claustro do Convento do Espírito Santo será recriado um Souk, e durante estes dias os visitantes poderão vivenciar o verdadeiro ambiente do Magreb, da decoração aos cheiros e sabores, da música às danças.

A gastronomia de Marrocos será um dos destaques, já que diariamente o público poderá degustar pratos típicos como as tagines, os couscous, as keftas ou o tradicional chá de menta, ao mesmo que no palco irão atuar artistas marroquinos.

O artesanato tradicional também será trabalhado “ao vivo e a cores”. Além disso, será exibido um filme de Marrocos integrado na programação do Cinema MED, lançado um lançamento um livro e realizada uma conferência sobre o seu autor.

Marrocos é um território que está aqui tão perto mas, para além das fronteiras geográficas, há ainda muito a aprofundar do ponto de vista cultural e é esse um dos propósitos do Festival MED. A aproximação de Loulé a este país do Norte de África tem vindo a dar passos significativos nos últimos anos, em especial desde que foi encetado o processo de musealização dos Banhos Islâmicos de Loulé.

“A nossa identidade cultural e o nosso património histórico tem muito a ver com o legado árabe que foi deixado no nosso território. Loulé tem uma grande influência árabe, é aqui onde estão os únicos Banhos islâmicos conhecidos com planta completa na Península Ibérica. Além disso, há um estreitar de laços que temos vindo a fazer com Marrocos por isso fazia todo o sentindo este desafio…”, explicou o vereador Carlos Carmo, diretor do Festival.

Desde a primeira edição do Festival MED, este país tem sido presença assídua até pelas suas características mediterrânicas que o aproxima do ambiente que se quer apresentar ao público deste evento. Nour Eddine, Oum, Aywa foram alguns dos artistas marroquinos que já atuaram no MED.

Mas as iniciativas enquadradas nesta nova “rubrica” começam muito antes da realização do festival, e já no dia 23 de março, o Cineteatro Louletano acolhe um concerto “MED Flavour”. Com elementos originários de Marrocos, a Orquestra Al-Garawiyin sobe ao palco para trazer a música, no âmbito da programação do Festival Al-Mutamid.

A Associação Al-Mutamid Ibn Abbad, através do cônsul honorário de Marrocos no Algarve, José Alegria, e do antigo reitor da Universidade do Algarve, João Guerreiro, em colaboração com a Embaixada de Marrocos no Algarve, são os principais promotores desta iniciativa.

Em 2024, o MED conta 90 horas de música, 54 concertos, 358 músicos, 30 nacionalidades, 12 palcos, 100 expositores de artesanato, 2 exposições de arte, 12 grupos de artistas de rua e 1 país convidado, Marrocos.




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