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Lagos apoia instalação do Centro de Oftalmologia

Lagos apoia instalação do Centro de Oftalmologia

A Câmara Municipal de Lagos aprovou a atribuição de 413 mil euros ao Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Esta decisão visa melhorar as condições de prestação de cuidados de saúde, aos utentes da região, nas áreas da oftalmologia e imagiologia.

A maior parcela desta verba (333 mil euros) destina-se à implementação de um Centro de Referência de Oftalmologia no Hospital Terras do Infante, em Lagos. O valor remanescente (80 mil euros) reverterá para dotar esta unidade hospitalar de um equipamento ecográfico digital de alta definição e, dessa forma, alargar o leque de resposta ao nível das consultas e exames de Ginecologia/Obstetrícia, diferenciar as técnicas e terapêuticas na área da Medicina Física e Reabilitação, bem como aumentar a oferta no âmbito da imagiologia, com benefício dos diagnósticos em geral.

A comparticipação financeira de Lagos representa 37% do valor de investimento, em bens e equipamentos, necessário ao funcionamento do Centro de Referência. Uma decisão precedida pela discussão do assunto em sede do Conselho Intermunicipal da AMAL e do Conselho Diretivo da Associação de Municípios Terras do Infante, onde foram apresentadas propostas para a repartição dos encargos pelos municípios da região, uma vez que esta nova resposta tem como objetivo servir a generalidade dos utentes e não apenas os do concelho onde a Unidade Hospitalar se situa.

O Serviço Nacional de Saúde assegurará uma equipa multidisciplinar constituída por médicos oftalmologistas, enfermeiros, técnicos de ortóptica, administrativos e assistentes operacionais dedicados exclusivamente ao novo Centro de Referência de Oftalmologia. A equipa propõe-se realizar anualmente 9 500 consultas e entre 2 500 a 2 800 cirurgias. Um esforço que visa combater as listas de espera para esta especialidade na região – que contam atualmente com cerca de 10 800 doentes em lista de espera para consulta e 1 650 doentes a aguardar cirurgia -, evitar a deslocação regular dos doentes a centros hospitalares mais distantes e/ou o recurso a instituições do setor privado, tornando, simultaneamente, a colaboração com o CHUA mais apelativa para os profissionais de saúde.




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