O indicador de confiança dos Consumidores reforçou o acentuado movimento ascendente observado desde o início de 2013, registando o valor máximo desde janeiro de 2010.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) informa hoje, o indicador de clima económico recuperou em fevereiro, mantendo o perfil positivo iniciado em janeiro de 2013. Desde julho observaram-se aumentos dos indicadores de confiança em todos os setores, Indústria Transformadora, Construção e Obras Públicas, Comércio e Serviços.
O aumento do indicador de confiança dos Consumidores1 em fevereiro deveu-se ao contributo positivo das expectativas sobre a evolução do desemprego, da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, mais expressivo nos dois primeiros casos.
O indicador de confiança da Indústria Transformadora recuperou em fevereiro, mantendo o perfil ascendente observado desde o final de 2012, em resultado do contributo positivo das opiniões sobre a procura global e das perspetivas de produção, mais significativo no segundo caso, enquanto as apreciações sobre a evolução dos stocks de produtos acabados contribuíram negativamente.
Refira-se que, sem a utilização de médias móveis de três meses, o indicador de confiança da Indústria Transformadora diminuiu em fevereiro. O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas aumentou de forma ténue em fevereiro, prolongando o movimento crescente iniciado em agosto de 2012, refletindo o contributo positivo de ambas as componentes, opiniões sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego, mais intenso no primeiro caso.
O indicador de confiança do Comércio manteve a acentuada trajetória ascendente apresentada desde fevereiro de 2012, atingindo o valor mais elevado desde julho de 2004, em resultado do contributo positivo das opiniões sobre o volume de vendas e das perspetivas de atividade, mais expressivo no segundo caso, uma vez que as apreciações sobre o nível de existências contribuíram negativamente.
O indicador de confiança dos Serviços prolongou o perfil crescente observado desde o final de 2012, devido à recuperação de todas as componentes, apreciações sobre a atividade da empresa e sobre a evolução da carteira de encomendas e perspetivas relativas à evolução da procura, mais intensa no último.