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UALg encerrou comemorações de 35º aniversário!

A Universidade do Algarve encerrou no passado dia 17 de Dezembro as comemorações do seu 35º aniversário, em cerimónia que decorreu no Grande Auditório do Campus de Gambelas e na presença de entidades oficiais, académicas e público.

No seu discurso um ano depois de ali ter tomado posse, António Branco o Reitor da Universidade, dirigiu-se aos presentes, questionando o papel de reitor: “espera-se que apresente um balanço do que fez com o poder que lhe foi conferido naquele dia, que decisões tomou, como e porquê?”

(…) Perante todas estas perguntas, o reitor preferiu apelar “ao entendimento que a sociedade tem do exercício do poder individual”, assunto de que se fala pouco, “apesar de ser determinante para a avaliação da qualidade da democracia”.

Em jeito de balanço, o Reitor António Branco reconhece que a sua ação enquanto reitor também se tem pautado por algumas dificuldades porque, não tendo soluções políticas, institucionais e comunicativas eficazes para alguns dos problemas com que se depara diariamente, resta-lhe estar consciente deles.

“Não havendo ainda, na dinâmica da sociedade em que vivemos e nos movimentos sociais que ela é capaz de gerar, mecanismos políticos de resposta eficaz à demanda de uma democracia em que todos reconheçamos os ideais fundadores “do governo do povo, pelo povo e para o povo”, a outra possibilidade que vislumbro para alguma saúde democrática no exercício do poder que este cargo me trouxe é a da ativação permanente de instrumentos de vigilância ética, demasiado dependentes de mim e das minhas predisposições, é certo, mas ainda assim ao alcance de qualquer ser pensante e sensível”.

Luís Magalhães, o presidente do Conselho Geral, centrou o seu discurso nos tempos difíceis que a universidade vive em Portugal. Sublinhou-o na sua intervenção de há um ano atrás, com referências concretas, e, na sua opinião, os principais problemas não só não foram resolvidos como se agravaram.

“O estrangulamento financeiro das universidades não só persistiu como se agravou.” Do seu ponto vista, “o principal problema da Universidade e do País é a perda em grande escala do seu mais valioso património – recursos humanos qualificados.

São estes as verdadeiras joias da coroa!” Alertou ainda para o estrangulamento persistente da contratação de novos docentes, já que o corpo docente das universidades envelhece e perde a vitalidade e as novas ideias trazidas por jovens quadros talentosos.

“É urgentíssimo romper a barreira à contratação de jovens talentosos, pois esta é agora uma questão de sobrevivência de universidades dignas deste nome e até da sobrevivência do País no 1º quarto dos países mais desenvolvidos do Mundo, em que nos integramos.”

Luís Magalhães terminou o seu discurso realçando que “o reforço da internacionalização da Universidade do Algarve e a diversificação de ligações e interesses associados é certamente uma das contribuições mais valiosas que poderá dar à Região.”(…)

Discursaram ainda Julieta Mateus, representante dos funcionários não docentes da UALg, Filipa Braz da Silva, na despedida do cargo de presidente da Associação Académica, João Albino Silva, professor catedrático da Faculdade de Economia e António Feijó, vice-reitor da Universidade de Lisboa.




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