O grupo de 15 trabalhadores romenos impedidos de entrar em Espanha, por questões burocráticas, foram acolhidos em Castro Marim, municipio que em colaboração com a embaixada Romena, conseguiu encontrar uma solução para o grupo.
Estes trabalhadores contratados por uma empresa espanhola, desembarcaram em Lisboa no passado sábado, mas foram impedidos de entrar em Espanha pela fronteira do Caia e depois na Ponte Internacional de Castro Marim, tendo chegado à vila a pé, onde, por razões humanitárias, foram acolhidos pela autarquia.
Apesar da tentativa autárquica na tentativa de resolver a situação com Espanha, a rigidez do acordo da fronteira, que permite apenas a circulação de mercadorias e trabalhadores transfronteiriços, não foi ultrapassada.
Foram depois encetados todos os esforços junto de outros organismos estatais, mas o Município de Castro Marim só conseguiu resposta da Embaixada da Roménia, que assegurou o acolhimento do grupo em Castelo Branco, local para onde partiram no final da tarde deste sábado, em transporte cedido pela autarquia.
Certificando-se da realização de testes ao Covid-19, todos com resultado negativo, o Município de Castro Marim acolheu o grupo de trabalhadores no Pavilhão Municipal desde terça-feira, tendo sido providenciada dormida, alimentação e as condições de higiene necessárias à sua permanência.
A autarquia agradece e reconhece o esforço e o empenho de todos os envolvidos na resolução desta situação, a GNR de Castro Marim, a Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim, o delegado de saúde local e os colaboradores do Município, que fora do âmbito das suas funções, garantiram o bem-estar dos 15 trabalhadores e a melhor resolução do problema