O ciclista Rui Costa, superou hoje sem apelo nem agravo toda a elite do ciclismo mundial, ao sagrar-se campeão do mundo em Florença, batendo nos metros finais, o espanhol Joaquín Rodríguez e deixando o seu ex-chefe de equipa Valverde, na terceira posição, um fato inédito, um português no pódium mais alto do mundial, pela primeira vez na história do ciclismo nacional.
Com dificuldade em superar a emoção que o dominava, Rui Costa declarava no Flash interviu: “Não esperava nada, estava em boa condição, mas nunca pensei ganhar aqui”. Para o novo Campeão Mundial, a camisola arco-íris significa “uma vida” avançando que “Foi algo que sempre sonhei, mas era difícil de concretizar”.
Rui Costa cortou a linha de chegada com um tempo de 7:25,42 depois de 272,3 km a pedalar, entre Lucca e Florença, com duas subidas nos 4,37 Kms do Fiesole com uma inclinação média de 5,2% e da Via Salviati, que apesar da sua curta extensão, apenas 600 mts, apresentava rampas de 16% de inclinação, numa pendente média de 10,2%.
Rui Costa chega ao mundial, com um curriculum onde já tinha inscrito o seu nome vitorioso em duas voltas à Suiça (20012 e 2013), nas vitórias em três etapas da mítica Volta à França (1/2012+2/2013), coroando agora a temporada com a conquista do prémio maior, aquele que qualquer ciclista profissional anseia, a camisola arco iris, símbolo de campeão do mundo.
