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Programa da ARS supervisiona as refeições escolares!

Desde 2011 que profissionais da área da Saúde Pública da ARS Algarve supervisionam a qualidade das refeições servidas nos refeitórios escolares da região através de um programa de vigilância microbiológica. Em quatro anos, para além do aumento do número de refeitórios escolares abrangidos, já são visíveis resultados da implementação deste programa.

É no âmbito do Programa de Promoção da Qualidade Microbiológica das Refeições em Estabelecimentos de Educação que os Técnicos de Saúde Ambiental das Unidades de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Algarve recolhem amostras das refeições fornecidas nas escolas da rede pública do Ensino Pré-escolar (JI) e do Ensino Básico do 1.º Ciclo (EB1) em todos os concelhos da região para análise.

O objetivo desta intervenção, realizada de forma estratégica e articulada entre as Autoridades de Saúde a nível regional e local, é promover a qualidade microbiológica da comida e assim assegurar a prevenção da ocorrência de toxinfeções alimentares coletivas que poderão incorrer entre os escolarizados.

Em 2011, quando a vigilância microbiológica dos alimentos foi reativada no Laboratório Regional de Saúde Pública do Algarve Dra. Laura Ayres, cerca de 90 estabelecimentos escolares integraram o programa. Em 2014, o mesmo abrangeu cerca de 140 estabelecimentos escolares, o que corresponde a cerca de 78% do universo das JI/EB1 da região.

«Os resultados que obtivemos inicialmente foram pouco encorajadores. 40% das amostras das refeições prontas a comer, confecionadas, eram não satisfatórias na altura, e as restantes 60% revelavam qualidade aceitável e satisfatória. Hoje podemos dizer que esse número baixou para 29%, sendo que as restantes 71% revelaram qualidade aceitável e satisfatória. É um ganho significativo», explica a Diretora do Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS Algarve, Dra. Ana Cristina Guerreiro.

A colheita das amostras realizadas pelos técnicos dos Agrupamentos de Centros de Saúde nos refeitórios escolares é feita «de forma aleatória e sem aviso prévio», explica-nos a Técnica de Saúde Ambiental do Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS Algarve, Dra. Alexandra Monteiro, sublinhando que «a periodicidade da recolha das amostras varia em cada estabelecimento escolar (em média de quadrimestral a semestral) em função da avaliação do risco, como por exemplo o historial de resultados analíticos obtidos, que por vezes poderão justificar a realização de análises extraordinárias».

Fonte: ARS Algarve




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