O presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), João Fernandes, estima que o mundial de MotoGP que regressa a Portimão, no mês de Abril, “vai gerar um impacto superior a seis milhões de euros na economia regional, ao nível do contabilizado em 2020, que também não contou com a presença de público”.
“É, obviamente, uma grande notícia”, congratulou-se João Fernandes em declarações à Lusa, sublinhando que “há receitas diretas que são consideráveis” e que resultam das despesas de estadia, alimentação e deslocação da organização e das equipas participantes na prova.
O presidente da RTA espera que o MotoGP “marque o reinício da atividade na Páscoa” e que possa também “divulgar a oportunidade de um destino que se está a preparar com todas as salvaguardas do ponto de vista sanitário”, já que a prova chega “a 428 milhões de lares em todo o mundo”.
João Fernandes destaca também o facto do MotoGP decorrer em meados de abril, o que tem “especial relevância”, já que nessa altura será “muito importante dar ao Mundo a ideia de alguma retoma da normalidade”, numa fase que em que acredita que “à partida” o país estará “numa condição de saúde pública diferente” da atual.
O presidente da RTA lembrou também que o processo de negociação que permitiu que, no ano passado, a prova tivesse decorrido em Portimão demorou três anos e que já previa a possibilidade do evento acontecer “com alguma regularidade”, à semelhança da Fórmula1, motivo pelo qual, no ano passado, “foi feito um investimento para melhorar o pavimento da pista”, numa ação de “qualificação da própria estrutura” a pensar “não só no momento, mas também nas oportunidades futuras”.
Recorde-se que a Federação Internacional de Motociclismo, assim como a organização do campeonato de MotoGP, anunciaram sexta-feira, 22 de janeiro, que Portugal vai acolher pelo segundo ano consecutivo uma prova do Mundial de MotoGP, a decorrer a 18 de abril, no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.
Fonte Agência Lusa
