No local, acompanhado por António Farinha, administrador da Companhia, o Presidente da CCDR informou-se do desenvolvimento do projeto, que visa atingir nos próximos dois anos a liderança Ibérica, na produção de bivalves, perspectivando produzir três a quatro mil toneladas ano.
Na atualidade esta empresa algarvia, que conta com 178 anos de atividade, tem no mercado de exportação o destino principal da sua produção, tendo o administrador presente, confirmando que as encomendas para o Natal por exemplo, já estão encerradas, com toda a produção reservada para destinos como Paris ou Bruxelas, na ordem dos setenta por cento, com a restante produção a ser dirigida para empresas de distribuição nacional e uma quantidade menor para a restauração gourmet.
“O futuro do nosso negócio e o do Algarve depende de projectos construídos com base em parcerias fortes, estamos a avançar com uma campanha para promover o consumo de bivalves e recentemente proporcionámos experiências degustativas no El Corte Ingles e no Festival do Marisco de Olhão”, adiantou António Farinha.
O Presidente da CCDR, já à margem da visita, realçou que: “O futuro passa pelas parcerias, pela internacionalização e por trazermos conhecimento e emprego qualificado para as empresas. Um dos aspetos de maior relevo das parcerias será articulação entre o meio académico e o meio empresarial, através da capacitação e do assimilar de competências efectivas, reconhecidas no mercado de trabalho”.
“No novo ciclo de apoios comunitários CRESC Algarve 2014 – 2020, vamos ter por exemplo, mestrados e doutorados colocados nas empresas através do Eixo da Competitividade que irá absorver 60 por cento dos dinheiros comunitários. A Região mostra que tem condições únicas para fazer diferente. A competitividade do Algarve passa também pela aposta no mar e na aquacultura. Este é um bom exemplo”, explicou David Santos.