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Portugueses mais preocupados com os perigos do sol

Portugueses preocupados com os perigos do sol

Os Portugueses estão hoje mais conscientes dos perigos do sol, daí que os protetores solares tenham sofrido nos últimos quatro anos, um crescimento nas vendas, de mais de 2 milhões de euros.

Este crescimento verifica-se essencialmente nos índices de proteção mais elevados, tendo as vendas de produtos com IP50+ aumentado cerca de 11% face a 2011. A situação inversa verifica-se nos índices de proteção mais baixos assim como nos autobronzeadores que ao longo dos anos têm vindo a perder importância.

A preocupação com os mais novos também está bem presente, na medida em que os protetores solares para criança também apresentaram um crescimento na ordem dos 15%. Os cuidados com o rosto também estão no top das preocupações, tendo estes produtos apresentado no último ano, um aumento muito significativo.

Após a exposição solar os portugueses têm mostrado que os cuidados com o cabelo são fundamentais, tendo registado em 2015, um aumentado na ordem dos 68% em vendas de unidades, comparativamente a 2014.

Cláudio Baptista Client Services Associate Manager da Nielsen refere ainda que “por vezes a preocupação do consumidor não se fica apenas pela protecção solar procurando um atributo extra, sendo neste caso a hidratação o fator preferencial (17,5% de todas as unidades vendidas em 2015) assim como os produtos especificos para peles sensíveis que também têm o seu espaço ao nível dos atributos mais procurados pelos consumidores”.

E qual a importância da atividade promocional nesta categoria de produtos?

Numa época em que 43% das vendas de bens de grande consumo são realizadas com base em promoções a categoria de produtos solares consegue superar largamente esses valores, sendo a categoria mais promocionada do mercado em Portugal, na medida em que 7,2€ em cada 10€ foram vendidos com promoção associada (72%).

A forte atividade promocional levou a que os consumidores antecipem a compra deste tipo de produtos. Se em 2010 o período entre Maio e Agosto representava 76% das vendas, hoje representa 67%. As marcas antecipam as acções promocionais com campanhas muito agressivas por forma a garantir a penetração e garantindo o seu espaço nas decisões do consumidor. Este cenário tem também contribuído para uma ligeira alteração da geografia da categoria uma vez que a região sul tem vindo a perder peso (representava 24,1% das unidades vendidas em 2011 e em 2015 21,5%) quando comparado com os centros urbanos e as regiões mais a norte, e isto porque o planeamento originado pelas promoções levou a uma antecipação da compra nos locais onde habitam os veraneantes.

Nielsen/CM




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