O Governo criou na passada semana um novo organismo público, agregadora dos portos do sul, a “Administração dos Portos de Sines e do Algarve”, transferindo para esta nova entidade, as atribuições que eram da rsponsabilidade do Instituto Portuário.
A medida já mereceu cometários por parte dos autarcas algarvios de Faro e Portimão, que consideram que a iniciativa não melhora em nada a atual situação dos dois portos, por continuarem dependentes, de decisões exteriores à região e à sua realidade.
Na opinião daqueles autarcas, a solução passaria por criar uma entidade única e exclusiva para o algarve, que tivesse inclusivamente capacidade de intervenção, numa costa que é cruzada por milhares de navios, carregando toda a espécie de produtos, com sérios riscos para toda a região.
Outro aspeto importante e referido pelos autarcas tem a ver com os investimentos que se aguardam para o melhoramento das estruturas portuárias da região, cujo tráfego e movimento tem crescido acentuadamente, sem que o governo tenha tido essa tendência em atenção.
Recorde-se que ainda recentemente o Paquete Funchal, por questões de segurança, teve de se manter ao largo de Portimão durante mais de 24 horas, a aguardar pela chegada de um rebocador vindo de Setúbal, porque Sines não respondeu em tempo útil e imediato, como o ministro da economia tinha anunciado recentemente, durante uma visita àquela cidade.
