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Portimão vai ter centro de apoio a doentes do foro psiquiátrico

A Câmara Municipal de Portimão assinou um protocolo com a UNIR – Associação dos Doentes Mentais, Famílias e Amigos do Algarve, que prevê a cedência de um espaço àquela Associação, que estará em condições de ser utilizado no prazo de um ano, que é destinado ao apoio a portadores de enfermidades do foro psiquiátrico no barlavento algarvio, solucionando deste modo uma lacuna existente naquela sub-região, onde não há qualquer tipo de equipamento social para adultos com doença mental grave.

As instalações, que são disponibilizadas pelo municipio, estão situadas na Rua Poeta António Aleixo, têm uma área de 600 m2 e são cedidas a título gracioso, na sequência do protocolo celebrado com aquela instituição particular de solidariedade social.

O futuro equipamento pretende, segundo Orlanda Trindade, a presidente da UNIR, suprir as carências apontadas nos diagnósticos sociais feitos nos concelhos de Aljezur, Vila do Bispo, Lagos, Monchique, Silves, Portimão e Lagoa, e terá como população-alvo os adultos com doença psiquiátrica grave estabilizada, tendencialmente crónica, que apresentem reduzida capacidade relacional e de integração social, frequentes dificuldades na estruturação das atividades de vida diária e na manutenção do espaço habitacional, bem como no exercício profissional.”

Para Isilda Gomes, a presidente da Câmara Municipal de Portimão, em declarações após a assinatura do documento, “o bem-estar dos que se sentem excluídos da sociedade deve ser preocupação prioritária para todos nós e em boa hora surge este projeto da UNIR, que resulta das boas vontades entre o movimento associativo e a autarquia e que reforçará a inclusão social no barlavento, ao formar uma grande rede em torno da problemática da saúde mental.”

“No ano em que se assinalará o 40º aniversário da Revolução de Abril, só poderemos dizer que existe uma democracia efetiva quando atingirmos condições para não haver excluídos e todos formos iguais em direitos e deveres”, sustentou Isilda Gomes ao revelar que, “apesar das escassas verbas disponíveis, foi reforçada substancialmente em Portimão a área dos cuidados sociais, tendo sido criado um grupo de trabalho para constituição da Rede de Emergência Social Municipal, numa medida em torno da qual se uniram todas as forças políticas representadas nos órgãos autárquicos locais.”




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