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Petição Pública contra as perfurações da Galp no Algarve

Petição Pública contra as perfurações da Galp no Algarve

A ASMAA – Algarve Surf & Marine Activities Association, lançou uma petição contra a atribuição da licença ao consórcio Eni/Galp, que pretende iniciar sondagens ao largo da costa de Aljezur, a partir de 1 de julho.

A petição do consórcio luso italiano, dirigida à DGRM – Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, que vai ser submetida a consulta pública de 31 de maio a 22 de Junho, enfrenta a contestação das autarquias da área, mas a ASMAA, considera que só com uma forte participação pública, ainda é possível travar o licenciamento.

As sondagens previstas para uma área a cerca de cinquenta quilómetros da costa de Aljezur, onde será utilizado o “Saipaem 12000”, navio equipado para perfurar até uma profundidade de 1070 metros, não garantem em nenhum momento, níveis superiores de segurança, que evitem o risco de tragédia ambiental, à semelhança de exemplos que já aconteceram em outras zonas do globo, com os danos que se conhecem.

A objeção à atribuição de uma licença de TUPEM ao consórcio Galp/ENI para a actividade de perfuração de pesquisa na área 233, designada por Santola na Bacia do Alentejo (Aljezur), dirigida pela ASMAA à Diretor Geral – Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Maritimos, pode ser encontrada na página da petição pública, promovida pela Associação.

A ASMAA lança deste modo o apelo a todos os cidadãos preocupados com a sustentabilidade ambiental do Algarve, elemento absolutamente essencial, no âmbito da principal atividade económica, que se baseia no Turismo, um setor que dá trabalho a milhares de portugueses, que recebe anualmente milhões de visitantes em férias, uma região que não pode, nem deve ter de enfrentar o risco, de uma tragédia ambiental, cujos danos podem ser de dimensão mórbida, para o extremo sul do país, durante muitas décadas.

A riqueza do Algarve assenta no seu clima, nas extensas praias de areia branca, nas áreas verdes, no património histórico, no extenso e diversificado parque hoteleiro, na qualidade dos serviços e não no petróleo, cujos benefícios, a acontecerem, saem diretamente para os cofres das grandes corporações, restando ao Algarve, apenas e exclusivamente, o risco permanente de contaminação, associado a uma tragédia de dimensões nauseabundas, que fecharia as portas ao turismo, durante muitos e muitos anos.

Carlos Santomor




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