De acordo com o novo Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve, Drº Pedro Nunes, o encerramento do Hospital de Lagos seria uma decisão incorreta e não justificada, porque não corresponde às propostas e objetivos da política de saúde para a região do Algarve.
Segundo o Município de Lagos informa em comunicado, decorreu esta semana uma reunião em Lagos, onde estiveram presentes, o Presidente do Centro Hospitalar do Algarve, acompanhado dos restantes membros daquele Conselho de Administração e todo o executivo municipal de Lagos, acompanhados pelo Presidente da Assembleia Municipal, para debater o assunto.
Nesta reunião foi deixada a certeza de que não é intenção do Governo, encerrar o Hospital de Lagos, sobretudo porque se trata de um serviço de urgência básica com camas de internamento, um fator fundamental dada a falta de camas hospitalares que existe no Algarve.
Recorde-se que a Câmara, na sua reunião pública de 17 de julho passado, aprovou uma Moção de Repúdio, contestando o eventual encerramento desta unidade “que trata da saúde das populações das Terras do Infante há cerca de 500 anos”, lia-se no documento.
A tomada de posição da autarquia tem a ver com a certeza de que “a unidade hospitalar de Lagos, presta um serviço insubstituível de saúde pública, designadamente em urgência básica, nos concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo, considerando que o seu encerramento seria altamente lesivo da qualidade de vida dos residentes e visitantes, significaria o desqualificador de um dos principais destinos turísticos do país”.
