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Os Portos do Extremo Sul portaram-se de maravilha em 2013

Os Portos do extremo sul de Portugal, deverão encerrar 2013 com os melhores resultados desde há muitos anos e isto em plena conjuntura adversa, o que confirma que estão a contribuir muito seriamente, para que as exportações portuguesas fechem o ano com bandeira verde.

Um exemplo desse cenário está no recente anúncio relativo ao Porto de Sines, que segundo os dados já divulgados, deverá fechar 2013 com um crescimento no segmento contentorizado, na ordem dos 70%, o que comparado com os níveis de crescimento internacionais, que são geralmente na ordem dos seis por cento, é um número enorme, mesmo que o movimento global de carga portuária, não seja para já comparável ao volume de carga transacionada noutros portos da europa, por exemplo, mas não deixa de ser prometedor.

De Faro já sabemos que 2013 é o melhor ano do século, com quase meio milhão de toneladas transacionadas, ou se preferirem embarcadas para outros territórios, o que não deixa também de ser um fato, não de vestir mas de acontecer, que cria um novo alento e acentua a expetativa, relativamente aos melhoramentos que há anos são reclamados por quem sabe do negócio.

O Porto de Faro teve um ano de cimento, alfarroba, sal e atum, mas como diz um responsável daquela estrutura portuária, o Porto de Faro, tem uma enorme importância no contexto regional, devido à centralidade geográfica, o que posssiblitou um registo em crescendo e constante, no volume de carga transacionada e que até pode melhorar significativamente, bastando para tanto que se cumpra as promessas feitas.

Portimão que tem enormes limitações ao nível do calado dos grandes navios de cruzeiro, consciente das dificuldades, uma vez que é impossível meter qualquer bizarma numa garrafa de champanhe, lá vai fazendo o seu caminho, recebendo cruzeiros com um número de passageios muito limitado, mas que apesar de tudo, dão alguma vida à cidade, enquanto a entidades locais, as empresas e os portimonenses, continuam a aguardar com uma paciência de jó, que haja decisões, relativamente às obras prometidas, que deverão permitir o acesso a navios de maior envergadura e consequentemente, trazer a Portimão, um maior número de passageiros, que afetem positivamente a economia da cidade.

Apesar de estarmos em altura de festas, é obvio que sobre este tema, ainda não é tempo de embandeirar em arco, nem essa é a intenção, mas pode ser que os resultados conseguidos, despertem as consciências da capital do reino e em vez de ministros a prometerem o céu quando nos visitam, possamos passar a ver, engenheiros, técnicos e trabalhadores, envolvidos em processos de renovação, melhoramento e revitalização das estruturas portuárias do algarve, porque para já Sines, não precisa de ir a Fátima pagar promessas, tem lá tudo.

C.S.
Leitor Identificado




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