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Ordem dos Economistas avalia Modelo Económico do Algarve!

A Ordem dos Economistas apresentou esta quarta feira na Delegação Regional em Faro, o documento “Linhas Orientadoras de um Modelo Económico Regional”, que faz uma análise sobre as potencialidades e os condicionantes que a economia algarvia enfrenta.

Segundo o documento, resultante de um estudo realizado pela Ordem, é imperativo “um melhor aproveitamento do setor turístico, uma exploração dos recursos naturais mais eficaz e uma administração com mais poder de decisão”.

“O elevado e persistente desemprego” e “a fragilidade do tecido empresarial”, muito dependentes do turismo e das atividades relacionadas, são os principais condicionantes apontados no estudo, “elaborado por sete pessoas que viveram e trabalharam em lugares de chefia” na região, afirmou Pedro Pimpão o presidente da delegação regional da Ordem, em declarações à Agência Lusa.

Aquele responsável explicou que a ideia de realizar o documento surgiu por se ter constatado que “a região não tem uma visão estratégica da sua economia” e por a “Ordem ter subjacente uma função social” e “considerar importante dar o seu contributo”.

“Achámos por bem criar um documento com propostas de orientação estratégica para a economia do Algarve, que também estivesse disponível antes das eleições legislativas, para os partidos também poderem debatê-lo”, afirmou Pedro Pimpão.

Este estudo tem por base a informação que estava disponível em estudos ou análises estatísticas realizadas por instituições como a Universidade do Algarve, o Turismo do Algarve, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve ou associações empresariais, é “um ponto de partida” para criar uma estratégia global para a economia da região.

O estudo refere como pontos menos positivos a dependência que a região tem do turismo, mas aponta também potencialidades que este setor tem e podem ser exploradas, como um maior aproveitamento e certificação dos produtos regionais, campanhas de promoção em mercados emissores, a aposta no turismo de cruzeiros, no turismo náutico ou no turismo de congressos.

A exploração de recursos endógenos, sobretudo relacionados com a economia do mar, e a incorporação de tecnologia são dois vetores de outra das linhas estratégicas apontadas no estudo e que pode ser concretizada através da criação de condições para a agroindústria, do incentivo da logística para os portos e ou no estudo dos impactos da exploração de recursos no subsolo marítimo.

O documento defende ainda como linha estratégica a criação de uma administração “amiga” do investimento, com os centros de decisão na região, através da “localização das sedes das empresas e grupos empresariais” mediante “fiscalidade e incentivos” e do “aumento das competências das entidades regionais, por desconcentração e descentralização”.

As principais dificuldades residem no “desemprego” e na “fragilidade de um tecido empresarial” pouco diversificado e marcado por empresas em nome individual em setores como a Construção, o Comércio por Grosso e a Retalho, o Alojamento e Restauração e as Atividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços Prestados às Empresas, também relacionados com o turismo.




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