O estudo “Definição da estratégia colectiva para o setor do Turismo de Saúde e Bem-Estar Português”, realizado pela Accenture e Neoturis, encomendado pelo Health Cluster Portugal e pela Associação Empresarial de Portugal – Câmara de Comércio e Indústria, que é apresentado esta quinta feira no Porto, conclui que Portugal tem fortes possibilidadesde ser bem sucedido neste nicho de mercado.
Segundo os autores do estudo em declarações à Agência Lusa, o relatório conclui que o turismo de saúde e bem-estar em Portugal, tem potencialidades para faturar em 2020, valores na ordem dos 400 milhões de euros, com o turismo de bem estar a liderar graças às condições, preços e meios existentes, na área dos SPA´s e termas.
Por sua vez o turismo médico, deverá ter um crescimento mais modesto, na ordem dos 94 milhões em 2020, apesar de continuar a crescer em áreas específicas, nas quais Portugal é competitivo, quando comparados tratamentos e preços médios, praticados nos sete países (Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Holanda, Suécia e Áustria.) que serviram de base aos autores do estudo.
Segundo Joaquim Cunha, director-executivo da Health Cluster Portugal “a ideia é estruturar a oferta em pacotes complementares que para além do procedimento clínico, inclua viagens e estadias, considerando que somos competentes e nos transportes e alojamento somos competitivos”.
Relativamente ao turismo de bem-estar, estão identificados os principais mercados, ex: Estados Unidos, Alemanha, Japão, França e Áustria, apesar de nos cálculos das receitas terem sido mais uma vez considerados, os sete países europeus seleccionados. No turismo de bem-estar as receitas potenciais estimadas poderão ultrapassar os 314 milhões de euros em 2020.
