Eusébio que foi chamado de Pantera Negra por um jornalista inglês que ficou impressionado com o talento do atleta de então no mundial de 1966, vai fazer a sua derradeira volta pela cidade de Lisboa, numa última homenagem que o municipio faz questão de lhe prestar.
Foram milhares os portugueses, de todas as cores clubisticas, com predominância para os adeptos do Benfica, que ontem domingo, marcaram presença no Estádio da Luz que recebeu pela última vez, o seu símbolo maior em termos desportivos, que contribuiu para a projeção de Portugal no Mundo, foi um homem bom e respeitado em todas as latitudes por sucessivas gerações.
Com a notícia do falecimento de Eusébio, todo o planeta reagiu com manifestações de pesar e enaltecimento, ao seu nome e figura, com homenagens simbólicas, declarações de respeito e simpatia, tendo havido mesmo orgãos de comunicação internacional que editaram súmulas da vida do atleta e homem, que granjeava amizade e reconhecimento em todas as latitutes, sociais, politicas económicas e geográficas.
O Benfica cumpre um dos desejos de Eusébio do Pantera Negra, com a volta ao Estadio da Luz, seguindo-se a viagem por Lisboa até à Camara Municipal onde receberá as honras da cidade, para regressar depois ao cemitério do Lumiar onde ficará sepultado.
O Pantera Negra foi o melhor marcador no Mundial Inglaterra de 1966 com 9 golos, competição em que foi considerado o melhor jogador, ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro em 1967/68 e 1972/73. De Águia ao peito, ganhou 11 campeonatos nacionais, 5 taças de Portugal e um Taça dos Campeões Europeus.
Eusébio da Silva Ferreira nasceu em Moçambique a 25 de Janeiro de 1942 na cidade de Lourenço Marques, hoje Maputo, esteve ligado toda a vida ao Benfica.
