Apesar da seca que se tem manifestado no território continental, no Algarve, a situação das disponibilidades hídricas para o abastecimento público ainda é favorável, estando atualmente asseguradas as necessidades para o abastecimento público até ao final do período seco de 2016.
De acordo com dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, mais de 20% do território português está situação de seca fraca a moderada e cerca de 80% em situação de seca severa a extrema. Uma situação que poderá levantar a questão das disponibilidades hídricas para as várias utilizações e, essencialmente para o consumo humano.
Segundo uma nota da Águas do Algarve, a situação em termos de disponibilidades de água superficial para o abastecimento público na região, é mais favorável no barlavento, onde os consumos também são superiores, já as disponibilidades a Sotavento vão ser alvo de um acompanhamento mais apertado no próximo período húmido.
Esta situação que ainda é favorável, resulta segundo a Águas do Algarve, do investimento efetuado na construção da barragem de Odelouca e da sua albufeira, associado a uma estratégia de gestão plurianual e integrada de todas as Origens de Água do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água do Algarve, quer superficiais quer subterrâneas.
Em Outubro terá início um novo ano hidrológico, havendo a expectativa de melhoria do balanço hídrico com maiores afluências às diversas albufeiras, face aos consumos previstos e perdas, e consequentemente, o aumento das disponibilidades totais das albufeiras.