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Largada do “Junipero” um Lince Ibérico nascido em Silves

O “Junípero”, um Lince Ibérico com dois anos, nascido no Centro Nacional de Reprodução em Silves, foi libertado e lançado à natureza na passada quarta feira, em Espanha, na região Cordobeza de Guadalmellato, numa zona chamada “Finca La Ventilla”, a que assistiu a Conselheira para o Meio Ambiente e Ordenamento do Território da Andaluzia.

Junípero que na largada era portador de uma coleira contendo um transmissor, que permitirá a sua localização permanente, é Filho de Fruta e Fresco e o 28º exemplar a ser lançado naquela região, um território que no passado era um dos habitats naturais da espécie.

Segundo o “LifeLince” um site dedicado ao Lince Ibérico, esta iniciativa desenvolvida no âmbito do projeto europeu “Vida Iberlince”, visa a distribuição e recuperação do lince ibérico, nos antigos habitats, tem como objetivo alcançar a sua reprodução de forma natural e ajudá-los a sobreviver nessas áreas.

A largada do “Junipero” aconteceu no mesmo dia em que as entidades Andaluzas, anunciavam o censo do Meio-Ambiente 2013, que confirma um ligeiro aumento da espécie, na ordem dos 5,6%, com uma população a atingir os 319 linces naquela região, dados que entretanto já estarão alterados, se tivermos em conta os óbitos assinalados pela LifeLince, já durante este mês de Janeiro.

Segundo informações divulgadas pelo jornal Público, 2014 vai ser o ano em que serão largados os primeiros individuos da espécie, em território português, estando em estudo a zona do Vale do Guadiana, área de Mértola, se entretanto estiverem reunidas as condições necessários à sobrevivência da espécie, sobretudo no que se relaciona com a sua alimentação, um fator determinante.

Portugal dispõe do melhor centro reprodutor da espécie, o Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico em Silves, cujo trabalho que ali tem sido desenvolvido, é apreciado por todos os parceiros e entidades envolvidas nesta ação de revitalização, devido à sua contribuição para o repovoamento de uma espécie que já se encontrava completamente na ruína, em termos de população, “classificada como criticamente em perigo de extinção, na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza”.




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