Lagoa comemorou no passado sábado (16) os 243 anos da Fundação do Concelho, com um programa que incluiu o descerramento da placa comemorativa, uma conferência no Auditório do Convento de São José, uma exposição temática, a apresentação da nova marca “Lagoa do Algarve” e o concerto de Paulo Gonzo no Auditório Municipal.
A placa comemorativa em azulejo com cópia da carta Régia da concessão do alvará pelo Rei D. José em 1773, foi descerrda pelos Presidentes da Assembleia e da Câmara Municipal, José Águas da Cruz e Francisco Martins, acompanhados pelo restante executivo e outros autarcas, convidados e população em geral.
O Auditório do Convento de São José recebia à tarde, a primeira conferência do Ciclo de Conferências do Património Histórico-Arqueológico do Concelho de Lagoa, “Ad Praeteritum, para o Passado”, que contou com as intervenções de Alexandra Rodrigues, Diretora Regional da Cultura, Vereadora Anabela Simão, em representação do Presidente da Câmara Municipal e Andreia Fidalgo, da Universidade do Algarve, oradora da conferência.
A inauguração da exposição “A identidade do Algarve: Forais, Alvarás e Cartas Régias”, numa parceria entre a RAalg – Rede de Arquivos do Algarve e a Câmara Municipal de Lagoa e que estará patente até 26 de fevereiro nas celas do Convento de São José, foi mais um dos momentos das celebrações.
À noite, com Auditório Municipal completamente esgotado e antes do concerto de Paulo Gonzo, foram assinalados os 243 anos da Fundação do Concelho de Lagoa, com o anúncio do tema para 2016, “A Nossa Gente | A Nossa Identidade” e a apresentação da nova imagem de marca do Concelho, “Lagoa do Algarve” que, em termos de identidade visual, representa vários elementos, localização, coração, água (Lagoa) e tempo.
O coração palpita à descoberta de Lagoa, bombeando a água que lhe corre nas entranhas e parando o tempo com o seu movimento.
Na sua intervenção, o Presidente Francisco Martins, destacou o facto de Lagoa ser um Concelho moderno, centro das atenções de quem o visita e de quem ali vive e ajuda a construir a identidade e cidadania, que se abre ao mundo em 2016, em duas vertentes de socialização: “A Nossa Gente, A Nossa Identidade” com o programa apresentado e o facto de Lagoa ter sido escolhida como “Cidade do Vinho 2016”, distinção que premeia a história de um povo que soube produzir alguns dos melhores néctares vinícolas.