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Indice de Confiança dos Portugueses ao nível da França

Indice de Confiança dos Portugueses ao nível da França

O Indíce de Confiança dos consumidores portugueses está em subida, segundo o relatório internacional Nielsen “Estudo Global de Confiança dos Consumidores”, que regista 70 pontos no 3º trimestre de 2016, um dos valores mais altos de sempre.

O nível de confiança nacional subiu 5 pontos face ao trimestre passado e 4 em relação ao período homólogo, ultrapassando o registado em países como a Finlândia (64), a Itália (57) e a Grécia (56), situando-se ao nível da França (69). A UE registou 81 pontos e a média global alcançou os 99 pontos.

27% dos consumidores portugueses dizem que Portugal não está em recessão e 15% acreditam numa recuperação económica durante os próximos 12 meses, demonstrando algum otimismo relativamente a um futuro próximo.

No entanto, a recessão veio alterar os hábitos de consumo dos portugueses. Com efeito, 56% admitem fazer um esforço para poupar nas despesas domésticas, sendo esta uma percentagem ainda inferior à registada no período homólogo (62%). No último ano, 62% pouparam das despesas de entretenimento fora de casa, 56% procuraram poupar no gás e na eletricidade e também 56% gastaram menos na compra de novo vestuário. Estas percentagens são significativamente inferiores na média europeia.

Alguns consumidores portugueses querem manter estes comportamentos mesmo após melhorias na sua condição financeira: 44% querem continuar a poupar no gás e na eletricidade, 29% continuarão mais atentos às despesas de entretenimento fora de casa, 28% esperam continuar a poupar nas refeições take away e 27% em roupas novas.

Depois das despesas essenciais, 51% dos portugueses utilizam o dinheiro excedente fazer algumas poupanças. 23% utilizam esse dinheiro em entretenimento fora de casa (apesar de continuar a aumentar, esta percentagem continua muito aquém da registada em Espanha – 44%) e também 23% aproveitam para fazer férias.

Para os próximos 12 meses, 16% mostram boas perspectivas no que se refere à sua situação profissional e 33% relativamente à sua situação financeira (+3pp em relação ao período homólogo). 22% consideram ainda que os próximos 12 meses serão uma boa altura para comprar aquilo que querem ou de que necessitam.

No entanto, aquilo que mais preocupa os consumidores portugueses é encontrar o equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal (28%). Para 25% a saúde também é uma das principais preocupações, assim como a economia (24%) e a segurança profissional (21%). Todas estas preocupações apresentam menores percentagens na média europeia. Para a generalidade da UE, o terrorismo continua a representar a maior preocupação (29%), surgindo apenas em 5º lugar no que se refere aos consumidores portugueses (20%).




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