O indicador de confiança dos Consumidores aumentou em julho, prolongando o acentuado movimento ascendente observado desde o início de 2013 e registando o valor mais elevado desde janeiro de 2007, informa hoje o Instituto Nacional de estatística (INE),
Entre maio e julho, o comportamento do indicador resultou do contributo positivo de todas as componentes, destacando-se nos últimos dois meses as perspetivas sobre a evolução do desemprego.
Situação económica do país
O saldo das opiniões sobre a evolução da situação económica do país aumentou significativamente em julho, retomando o perfil positivo iniciado em janeiro de 2013. No mesmo sentido, o saldo das perspetivas sobre a evolução da situação económica do país recuperou no mês de referência, prolongando a trajetória ascendente observada desde o início de 2013.
Situação financeira do agregado familiar
As opiniões sobre a evolução passada e futura da situação financeira do agregado familiar recuperaram em julho, mantendo os movimentos positivos iniciados em junho e janeiro de 2013, respetivamente.
Poupança
As apreciações sobre a evolução da poupança estabilizaram, após o ligeiro agravamento observado entre abril e junho. Por sua vez, o saldo das expectativas de evolução da poupança aumentou no mês de referência, prolongando a trajetória positiva iniciada em junho de 2013.
Compra de bens duradouros
As opiniões sobre a compra de bens duradouros recuperaram em julho, mantendo o perfil ascendente observado desde o início de 2013. O saldo das perspetivas de compra destes bens também aumentou no mês de referência, embora de forma ligeira, após a redução registada no mês anterior.
Desemprego
O saldo das perspetivas relativas à evolução do desemprego diminuiu em julho, prolongando o acentuado perfil descendente observado desde o início de 2013 e atingindo o valor mais baixo
desde maio de 2001. Contudo, sem a utilização de médias móveis de três meses, este saldo aumentou no mês de referência.
Preços
O saldo das opiniões sobre a evolução dos preços diminuiu de forma ténue nos últimos dois meses, mantendo a tendência decrescente iniciada em maio de 2012. Em sentido oposto, o sre
das perspetivas de evolução dos preços aumentou entre maio e julho, contrariando o perfil descendente observado desde o final de 2011.
Variáveis trimestrais
O saldo das expectativas de compra ou construção de habitação aumentou ligeiramente em abril e julho, embora não se afastando significativamente do valor mínimo da série registado
nos dois trimestres anteriores. Pelo contrário, as perspetivas de realização de grandes gastos com melhoramentos na habitação agravaram-se em julho, após terem recuperado desde abril
de 2013. Por sua vez, o saldo das perspetivas de compra de automóvel diminuiu nos dois últimos trimestres, suspendendo o ligeiro perfil ascendente iniciado em outubro de 2012.