Em pleno verão, período de viagens e férias, nem sempre nos preparamos de forma preventiva, para a fuga à rotina diária, seja qual for o plano ou destino, especialmente no que se refere à saúde.
Quer se viaje sozinho, em família ou com amigos, a caminho de uma grande aventura ou simplesmente de um local para descansar, nesta que é uma das alturas mais esperadas do ano, é essencial, reunir informação e meios, que nos permitam aproveitar da melhor maneira as férias.
Porque mais vale prevenir do que remediar, a LOGO preparou um conjunto de dicas para que as férias corram da melhor maneira possível, sem colocar a saúde em risco.
Consulta do Viajante. É importante realizar uma Consulta do Viajante, uma vez que o nosso corpo pode não estar preparado para enfrentar as condições de certos destinos. Dependendo de fatores como a duração, o propósito da viagem ou da estação do ano, deve efetuar a consulta com mais de 6 semanas de antecedência, pois poderá ter que fazer algum tratamento medicamentoso ou tomar vacinas. Para estadias prolongadas e fora do país (superior a três meses) é recomendada a Consulta de Medicina Tropical.
Cartão Europeu de Seguro de Doença. Se vai viajar para um país dentro da União Europeia, considere pedir o Cartão Europeu de Seguro de Doença, uma vez que permite que, em caso de necessidade, receba tratamento médico nos serviços públicos do país em questão como se estivesse em Portugal. Além da União Europeia, o cartão, gratuito e de modelo único, é também válido na Islândia, Lichtenstein, Noruega e Suíça.
Seguro de viagem. O Seguro de Viagem deve fazer parte da cultura do viajante, sendo até obrigatório em certos destinos. É especialmente relevante em países em desenvolvimento, onde os serviços de saúde são menos sofisticados e mais escassos. Além da cobertura em caso de doença, este seguro atua também em caso de acidente, roubo e irregularidades no alojamento.
Cuidados com a alimentação. Em certos destinos, é necessário ter muita atenção na hora da refeição. Deve optar sempre por bebidas engarrafadas e seladas e não deve consumir gelo, uma vez que a água pode não ser potável. Procure sempre consumir alimentos cozinhados e quentes, e evitar locais de restauração com poucas condições de higiene.
Sintomas e doenças. Certos sintomas, como febre, náuseas e dores de estômago, podem ser indicadores de que contraiu uma doença. Caso estes sintomas persistam de forma muito intensa ou por mais de 24 horas, deve dirigir-se a um posto médico.
Farmácia de viagem. Para fazer frente às maleitas mais pequenas, há certos medicamentos que não devem faltar no estojo médico do viajante: repelente, para as picadas de insetos; protetor-solar e creme hidratante, para uma pele saudável em climas mais extremos; soro fisiológico, desinfetantes e pensos rápidos, para os cortes e pequenas queimaduras; analgésicos e anti-inflamatórios, para as típicas dores de cabeça ou uma inesperada dor de dentes.
Medicação habitual. Não se pode esquecer da medicação que toma habitualmente: hipertensão, diabetes, contraceção, etc. Para que não tenha problemas em alfândegas, é importante que se faça acompanhar por uma receita médica, com a descrição do medicamento e posologia.