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Gás do Algarve está mais próximo da torneira do consumidor!

O Algarve tem reservas de gás natural, suficientes para portugal consumir e exportar nos próximos anos, em quantidades que vão reduzir a dependência das importações e proporcionar ao país, benefícios económicos, que geridos de forma responsável, podem aliviar as finanças durante uns bons anos.

Tudo indica que as prospeções anunciadas pelo ex ministro Álvaro Santos Pereira em junho de 2013, já produziram resultados que permitem concluir, que as reservas existentes na plataforma marítima do Algarve, são de dimensão assinalável e suficientes para animar o espíritos, mesmo o daqueles que na altura repuxaram o lábio, num sorriso sarcástico.

Segundo o Presidente da Partex, empresa que integra o consórcio, associada à Repsol, em declarações ao Jornal Expresso, os dados obtidos a partir dos estudos entretanto efetuados, justificam o avanço para a primeira prospeção, que deve acontecer, se as marés não mudarem, no quarto trimestre de 2015.

Pelas declarações produzidas, as reservas existentes no Algarve, tem um potencial de exploração, quatro vezes superiores à do campo “Poseidon” que foi explorado a três dezenas de quilómetros de Hueva, em espanha.

Traduzindo em números, o campo “Poseidon” continha 98 biliões de pés cúbicos de gás (bcf), as reservas no Algarve apontam para os 390 (bcf) biliões de pés cúbicos, desse bem natural, que pode ser precioso para o país, se entretanto algum inteligente, não se lembrar de começar a construir novas auto estradas, por entre hortas e chaparros.

O primeiro furo que terá um custo na ordem dos 80 milhões de dólares, vai ser comparticipado em 8 milhões pela Partex (10%), empresa da carteira Gulbenkian, enquanto o restante será assegurado pela Repsol, que poderá repartir com outros parceiros, dispostos a assumir algum risco, perante as quantidades perpetivadas.

Segundo o Jornal Expresso, o primeiro furo no offshore Algarvio, irá até aos mil metros de profundidade e será executado a uma distância da costa na ordem dos 40/50 quilómetros, não afetando portanto, a atividade turística em termos de visibilidade a partir das praias da região.

Carlos Santomor




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