O esforço para dotar o Algarve de meios humanos e físicos de saúde, adequados à população residente e ao afluxo de milhões de turistas que anualmente escolhem o sul do país como destino, designadamente, com a contratação de cada vez mais profissionais, foi possível com a implementação de uma estratégia sustentada por parte do Ministério da Saúde em articulação com a Administração Regional de Saúde do Algarve, lê-se no comunicado distribuído esta segunda feira.
O aumento de financiamento ao Centro Hospitalar do Algarve, permitiu a esta unidade a saída da situação de falência técnica em que se encontrava e iniciar o ano de 2015 com uma situação na dívida a terceiros controlada, reforçando desta forma a capacidade de resposta dos cuidados de saúde na Região, com meios humanos e físicos adequados.
Segundo a Administração Regional de Saúde do Algarve, desde Janeiro de 2015 e até à atualidade, iniciaram funções no Centro Hospitalar do Algarve, um total de 142 médicos, dos quais 14 através de procedimentos concursais, 4 por contrato individual de trabalho e 124 estão a exercer atividade no âmbito de contrato de prestações de serviço e/ou avença.
Foram ainda contratados 68 enfermeiros, 14 Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, 1 Técnico Superior de Serviço Social, 2 Técnicos Superiores de Higiene e Segurança no Trabalho, 4 Técnicos Superiores de Farmácia, 1 Assistente Técnico e 87 Assistentes Operacionais.
O valor global de financiamento recebido pelo Centro Hospitalar do Algarve, EPE, com origem no Ministério da Saúde, desde a sua constituição entre 2013 e 2015, foi de 598.524.094,23 Euros. Do qual, 457.124.754,98 Euros no âmbito dos contratos-programa anuais estabelecidos entre a ARS Algarve IP e o CHA,EPE e 141.399.339,25 Euros referentes a aumento de capital e verbas adicionais de convergência canalizadas para o reequilíbrio financeiro e regularização de dívidas a fornecedores das unidades hospitalares na Região do Algarve.
