Até nem é difícil concordar que o carro mais caro do mundo possa ser um certo Ferrari, mas o que não se espera é que a máquina em questão, para além de não ser um modelo super especial, atual ou embalado em tecnologia de topo, seja um clássico, que apenas é detentor de uma riquíssima herança familiar.
Referimo-nos a um clássico com cinquenta anos, um Ferrari 250 GTO de 1963, que foi recentemente vendido por Paul Pappalardo, um colecionador de de Greenwich/Connecticut, que não resistiu e vendeu, quando lhe foi feita a oferta de 53 milhões de $US dólares, um valor colossal, que até faz estalar os tímpanos quando o número é anunciado.
Nem mais nem menos que uma máquina muito exclusiva, de coleção particular, que como curriculum apenas tem o registo de um primeiro lugar no Tour de France em 1963, título que até pode ter tido algo a ver com o preço exorbitante, pago em transação privada, por um comprador que não quis ser identificado.
Este belíssimo 250 GTO que pertencia a Paul Pappalardo desde 1974, foi completamente restaurado nesse ano, mas segundo a informação disponível, apenas tem servido como carro de passeio desde então, passando mais tempo na garagem do que a rodar nas estradas do Connecticut.
O negócio foi testemunhado por três comerciantes especializados, que confirmaram ao Bloomberg News a venda e o preço.
O recorde anterior para o carro mais caro do mundo já pertencia a um outro 250 GTO, uma máquina que tinha um curriculum superior, por ter sido conduzida por Sir Stirling Moss e que foi transacionado por um valor na ordem dos 35 milhões de Dólares, daqueles que correm pelas terras do tio Sam. .
É claro que este Clássico da Ferrari, é atualmente o colecionável mais procurado no mundo e provavelmente vai continuar a ser por muitos anos, sendo exemplo, a tentativa de compra que foi feita recentemente pelo Ferrari 250 GTO de Nick Mason, o baterista do Pink Floyd, a quem ofereceram entre 40 e 50 milhões de dólares, cuja venda só não se realizou, porque Mason recusou desfazer-se da sua máquina mais querida.
