Numa sessão de casa cheia, Carlos Brito que é escritor, destacou a homenagem que a autora quis fazer à mulher da região e da época, utilizando a guerra civil espanhola como fio condutor da narrativa, o que foi muito bem conseguido, na opinião do apresentador.
(…) A história passa-se em Guerreiros do Rio, uma povoação ribeirinha da freguesia de Alcoutim e traz-nos um romance furtivo entre Amélia, uma alcouteneja casada e Férmin, um anarquista desertor das fileiras da guerra, que acaba por prosseguir a sua fuga e desconcertar para sempre o coração de Amélia. “Se há romance no feminino, na minha opinião, este é um deles”, dizia Carlos Brito referindo-se à sensibilidade e emotividade comovente das palavras da autora(…).