Os três Agrupamentos de Centros de Saúde do Algarve, realizaram no primeiro semestre do ano, 654.719 consultas de medicina geral e familiar nas unidades de cuidados de saúde primários e 444.004 consultas de enfermagem, informa a ARS Algarve.
(…) Do total das consultas médicas, 598.961 foram consultas programadas, ou seja mais de 90% do total, e 243.891 dizem respeito a primeiras consultas, enquanto que 55 758 correspondem a consultas de recurso e de atendimento complementar (não programadas). No que diz respeito à prestação de cuidados de enfermagem no primeiro semestre de 2014 foram registados 194.102 consultas de enfermagem no ACES Central, 169.501 no ACES Barlavento e 80.401 no ACES Sotavento, valores semelhantes aos registados no mesmo período do ano transato.
No ACES Central, o mais populoso, que integra os concelhos de Faro, Albufeira, Loulé, Olhão e São Brás de Alportel foram realizadas um total de 299.815 consultas, seguindo-se o ACES Barlavento que integra os concelhos de Portimão, Silves, Lagoa, Vila do Bispo, Aljezur, Monchique e Lagos com um total de 246.846 e por último o ACES Sotavento que integra os concelhos de Tavira, Vila Real de Santo António, Castro Marim e Alcoutim com 108.058 consultas.
Comparativamente com o mesmo período de 2013, de salientar o acréscimo de cerca de 11% do número total de consultas programadas e 5% de primeiras consultas realizadas no ACES Barlavento, o que representa uma melhoria significativa neste ACES, que apesar do elevado número utentes sem médico de família, tem conseguido implementar uma estratégia de reorganização e racionalização dos recursos humanos existentes aumentando o acompanhamento e o acesso à prestação de cuidados de saúde a todos os seus utentes.
De destacar ainda que no que no que diz respeito à taxa de utilização no total da Região (primeiras consultas/número de população inscrita no SNS na Região do Algarve) constata-se que cerca de 53,1% dos utentes inscritos no Serviço Nacional de Saúde utilizou pelo menos uma vez as unidades de saúde de cuidados de saúde primários da Região, o que comparativamente com o mesmo período de 2013 corresponde a um acréscimo de 3%, refletindo desta forma o resultado do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela ARS Algarve, em articulação com os ACES, com vista a aumentar a capacidade de resposta e melhoria da acessibilidade à prestação de cuidados de saúde primários na Região (…).