Os dezassete Bombeiros voluntários de Lagoa, que vão integrar Brigada de Intervenção Permanente, foram recebidos pelo Presidente da Autarquia, Francisco Martins, que fez questão de apor a cada um, o crachá identificador daquele grupo operacional.
Francisco Martins agradeceu a disponibilidade daquele efetivo, para mais uma ação de extrema importância, no seguimento da atividade desenvolvida pelos Bombeiros Voluntários de Lagoa.
Na ocasião o Presidente também saudou o Comandante Vítor Rio Alves por mais esta iniciativa, pioneira a nível nacional, expressando, através dele, o reconhecimento que o Município de Lagoa deve aos seus Bombeiros Voluntários.
O Concelho de Lagoa tem sido alvo de um crescimento que alterou hábitos e costumes da sua população. Essas mudanças deram origem à necessidade por parte do corpo de Bombeiros, de uma resposta operacional que requer prontidão imediata, formação especializada, treino intenso e especificação técnica.
Nesse sentido e perante a necessidade de modernização dos BVL, foi proposta a criação de uma Brigada de Intervenção Permanente com o objetivo principal de socorro imediato à população no âmbito de incêndios, inundações, desabamentos e, de um modo geral, em todos os acidentes, o socorro e o transporte de acidentados e doentes, incluindo a urgência pré-hospitalar.
Para garantir uma resposta efetiva, esta Brigada que estará em prontidão total 24×7, todos os dias do ano, é composta por duas equipas, uma de intervenção especializada e outra de intervenção pré-hospitalar, compostas por 7 elementos, dos quais 1 habilitado com o Curso de Chefe de Equipa, 2 condutores, sendo um obrigatoriamente de pesados, 1 tripulante de ambulância de socorro e 3 operacionais, com Curso de Incêndios Urbanos/Florestais, Curso de Salvamento e Desencarceramento e Tripulante de Ambulância.
O funcionamento desta brigada tem um custo está estimado em 120.000 euros anuais, segundo a Câmara Municipal de Lagoa.