Yolanda Hopkins que estava fora do ranking de acesso ao Challenger Series da WSL, a porta para a World Surf League, conseguiu um wildcard, enquanto primeira suplente, uma oportunidade para salvar a época a nível internacional.
Depois de ter perdido nas meias-finais do QS 1000 da Caparica para Teresa Bonvalot, ficando fora do “ranking” de acesso à Challenger Series da WSL, com o wildcard, a surfista algarvia, vai participar nas duas provas australianas que decorrem em Maio, o Boost Mobile Gold Coast Pro e o GWM Sydney Surf Pro.
“O meu treinador e eu já não dormíamos com a possibilidade de termos este wildcard pois, caso contrário, hipotecava o meu ano competitivo”, confessa Yolanda, antes de afirmar, ao seu jeito: “Agora tenho de chegar lá e partir tudo! Sinto que estou a representar Portugal e quero fazê-lo da melhor forma.”
Refira-se que também as portuguesas Teresa Bonvalot, Mafalda Lopes e Francisca Veselko estão qualificadas para a Challenger Series, numa lista de 8 surfistas (as sete primeiras do ranking mais a francesa Vahine Fierro, wildcard europeia). Recorde-se que Teresa e Yolanda representaram Portugal na estreia olímpica do surf, em Tóquio 2020 e tanto Mafalda Lopes como Francisca Veselko integram o projeto olímpico da FPS.
Uma realidade que Yolanda vê como um reflexo da qualidade do surf nacional: “Estamos a evoluir muito em Portugal e estamos cada vez mais fortes na Europa. Esta oportunidade é o escadote que precisava para chegar ao CT, agora vamos ver. Adoro a Austrália e eles gostam muito do meu surf, chamam-me a ‘portuguese power house’.”
O ranking de acesso à Challenger Series fica como segue:
Teresa Bonvalot (PRT)
Mafalda Lopes (PRT)
Francisca Veselko (PRT)
Nadia Erostarbe (ESP)
Pauline Ado (FRA)
Garazi Sanchez Ortun (ESP)
Rachel Presti (ALE)
*Vahine Fierro (FRA)
** Yolanda Hopkins