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Algarve com reservas de água para os próximos dois anos!

Apesar do consumo de água ter aumentado no Algarve durante o verão, com um acrescimo na ordem dos 4% relativamente a periodo homólogo de 2012, as reservas de existentes nas barragens são suficientes para abastecer a região, mesmo que haja uma quebra na pluviusidade durante os próximos dois anos.

Quem o garante é Isabel Soares, administradora da Águas do Algarve (AdA), que em declarações à Lusa, afirmou que o aumento do consumo que se verificou este verão, está relacionado com o crescimento do número de turistas, que fizeram do Algarve o seu destino de férias, referindo-se a uma variação no consumo de água da rede que se refletiu nas faturas dos municípios mais procurados, como como são exemplo, Albufeira, Portimão ou Loulé.

Sobre as reservas, aquela responsável não tem dúvidas ao afirmar que “Temos água, mesmo que não entrasse água nenhuma, temos água para fornecer o Algarve nos próximos dois anos, dois anos e meio”, realçando que desde 2005 que a região não tem enfrentado secas severas.

A entrada em funcionamento da barragem de Odelouca, em Silves, a maior do Algarve, que fornece água há cerca de ano e meio, veio completar o sistema multimunicipal de abastecimento de água da empresa, evitando o recurso a furos subterrâneos e aliviando a agricultura.

Aquela barragem, com capacidade para mais de 100 milhões de metros cúbicos de água, é a única na região, cuja água é usada exclusivamente para consumo público, tendo Isabel Soares reafirmado que se trata de água de excelente qualidade, apelando ao consumo de água da torneira.

“As pessoas, muitas das vezes, pensam que as nossas águas são calcárias, mas isso é um engano. Não temos águas calcárias, isso era quando eram obtidas através de furos. Realmente, nessa altura, eram águas com um teor de calcário muito elevado», reconheceu Isabel Soares.

Admitindo que a água pode não ter a mesma qualidade quando chega ao copo, devido, por exemplo, à degradação da canalização, Isabel Soares sublinhou que, no geral, não há grandes alterações e que a maioria das pessoas não nota a diferença no sabor entre a água da torneira e a engarrafada.




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