Albufeira liquida o PAEL – Programa de Apoio à Economia Local, uma opção que reduz serviço da dívida do municipio, de médio e longo prazo, que é de cerca de 16 milhões de euros.
A proposta apresentada pelo presidente da Câmara representa, segundo o autarca, “o corolário de uma estratégia de grande rigor orçamental levada a cabo ao longo deste primeiro ano e que antecipa aquele que era um objetivo para o mandato”.
“Vivemos um ano de grandes dificuldades, com um orçamento praticamente amputado de despesas de investimento, revelando um grande sentido de rigor, responsabilidade e contenção de todo o executivo municipal”, referiu Carlos Silva e Sousa, complementando que “este foi um caminho necessário que nos permitirá olhar para o futuro de forma mais confiante, mas sempre prudente.” Refira-se que, para o próximo ano a autarquia já tinha previsto quadruplicar o valor disponível para despesas de investimento.
Relativamente à possibilidade de virem a ser diminuídas algumas taxas, Carlos Silva e Sousa refere que “se trata de uma matéria que estamos a estudar com rigor e sentido de responsabilidade, em função do quadro orçamental definido para os próximos anos, e que procurará conjugar a sustentabilidade financeira da autarquia com a possibilidade de podermos aliviar a carga fiscal.”
O autarca reforça a ideia de que “estas matérias requerem serenidade, compromisso e rigor”, recusando-se a “abordar estes temas de forma populista”.
Ainda no que diz respeito à liquidação do PAEL, a medida permitirá antecipar em 18 anos o pagamento do empréstimo contratualizado com o Estado, em 2013, no valor total de 16.6 milhões de euros, com um prazo de pagamento previsto de 20 anos, o que representa uma poupança de cerca de 5 milhões de euros em juros.