Apesar de saudar o reinício das obras de requalificação da Estada Nacional 125, a AHETA condena data de início das mesmas e apela à isenção de portagens no Sotavento Algarvio.
A AHETA congratula-se com o anúncio das Estradas de Portugal sobre o início das obras de requalificação da EN 125, após uma paragem de mais de três anos, (2011), situação que causou graves prejuízos à região e à sua principal actividade económica, o turismo.
Prejuízos que foram substancialmente agravados com a introdução de portagens na A22, em Dezembro de 2011 e a consequente transferência de cerca de 50 por cento do total de tráfego rodoviário daquela via, para a EN 125, o que veio acentuar ainda mais a sua degradação.
A AHETA lamenta a falta de sensibilidade dos responsáveis relativamente à data prevista para o início das obras, (Julho de 2014), ou seja, em plena época alta do turismo, o que vai contribuir para o agravamento da situação caótica que se verifica nesta altura do ano em toda a via.
Por outro lado, não se compreende nem se aceita que se tenha optado apenas por meia requalificação, deixando de fora os troços entre Olhão e Vila Real de Santo António e, por essa via, a ligação à fronteira com Espanha, sabendo-se da importância estratégica e prioritária do mercado espanhol para o Algarve e o seu descontentamento relativamente às portagens na Via do Infante.
Em nome dos interesses económicos e turísticos do Algarve, a AHETA apela ao Governo para isentar o Sotavento algarvio de portagens na Via do Infante até uma eventual requalificação, de forma a evitar que os polos turísticos de Tavira, Castro Marim e Monte Gordo saiam lesados face às restantes zonas turísticas regionais, criando assim uma situação de desigualdade, atendendo à inexistência de alternativas à A22 naquelas zonas geográficas.