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Ácido Salicílico, benefícios e precauções!

acido_salicilico-239x200O ácido salicílico tem propriedades queratolíticas (esfoliantes) e antimicrobianas, o que significa que regula a densidade da pele, evita a contaminação por bactérias e fungos intrusos e combate o envelhecimento precoce da pele, reduzindo rugas e linhas de expressão.

É habitualmente utilizado no tratamento de pele demasiado espessa (hiperqueratótica), com tendência para a descamação ou para o aparecimento de caspa, dermatites seborréicas, ictiose, psoríase e acne. É caracterizado ainda por ser um regularizador da oleosidade e também um bom anti-inflamatório.

Das particularidades do ácido salicílico, destaca-se a intensidade hidratante, cuja característica principal é a capacidade de emoliencia, contribuindo para a remoção da camada queratinizada com uma acção muito menos irritante, que outros ingredientes ou soluções.

São inúmeros os estudos que referem, a ação favorável do ácido salicílico sobre o acne, especialmente na fase inicial (não inflamatória) graças ao seu efeito comedolítico e esfoliante, com muito bons resultados.

No combate ao acne, é habitualmente utilizado nas formulações de cremes, loções, tónicos, gél´s e emulsões fluidas, em concentrações que variam de 0,5 a 2,%, o que não implica qualquer risco para o seu utilizador, excepto quando em presença de peles hipersensíveis.

Mas como nunca há bela sem senão, apesar da longa lista de benefícios propiciados pelo ácido salicílico, este pode ocasionar escoriações na pele e desenvolver graves problemas de saúde, se não for utilizado corretamente, sob prescrição de um dermatologista.

Quando mal administrada, esta substância pode causar danos à pele

Apesar do grande número de benefícios, esta substância pode ocasionar escoriações na cútis e desenvolver graves problemas de saúde, se não for utilizada corretamente.

Se aplicado sobre a epiderme mais de uma vez por semana, por exemplo, o produto pode provocar manchas avermelhadas, ressecamento e formação de crostas. Pessoas com a pele seca e sensível podem desenvolver ainda reação inflamatória e problemas de hipersensibilidade ou mais grave, quando o paciente é hipersensível à substância.

Estima-se que pelo menos 1% da população mundial sofra de alergia ao ácido salicílico. O salicilismo, como é conhecida essa reação alérgica, ocorre quando o ácido é aplicado em altas concentrações numa extensa área corporal (maior que 50%). “O paciente pode ter aceleração dos batimentos cardíacos, perda de audição, vertigem, desconforto abdominal e reações no sistema nervoso central.”

Tratamento e alternativas

No caso de intoxicação pelo ácido salicílico, o paciente deve ser conduzido a um serviço de saúde hospitalar, para análise da extensão do problema. O tratamento, realizado por médicos dermatologistas, é feito à base de corticóides orais ou injetáveis, dependendo da gravidade da reação. Além disso, deve-se evitar também ainda a exposição solar, é recomendado o uso de chapéus e protetores solares para prevenir queimaduras e manchas.

A.H. Leite Taleb
Farmacêutica e Membro da Sociedade Americana de Farmacêuticos Cientistas.

(…) O ácido salicílico foi originalmente descoberto devido à sua acção antipirética e analgésica. Desde 400 a.C, que se sabe que a casca do salgueiro possuía estas propriedades. Em 1827, o seu princípio ativo, a salicilina, foi isolado. Dele se extrai o álcool salicílico, que pode ser oxidado para o ácido salicílico (…).




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