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Vinho do Algarve no bom caminho, mas em ritmo lento!

O Algarve tem potencialidades para crescer no setor vitivinícola, mas é importante que se “ligue ao turismo, particularmente aos cinco ou seis milhões de turistas que visitam a região”, é a conclusão que se tira da entrevista de Fernando Severino, director regional de Agricultura e Pescas do Algarve, em declarações à Lusa.

Aquele responsável setorial, recorda que cerca de 30 “vinhos de quinta” no Algarve, são “medalhados em todos os certames em que participam” e depois, “O mercado está cá, nós não precisamos de ir à procura dele. Este trabalho tem de ser complementado”, referiu aquele responsável, explicando que a Direção Regional de Agricultura e Pescas está a planear “ações para o exterior”, com o objetivo de captar turistas para o setor vinícola.

Atualmente, o setor vinícola algarvio, cresce a uma média de cinco novos projetos ano, um valor que é baixo para Fernando Severino, para quem o número ideal seria de “15 a 20 projetos” anuais, “Este ano só tivemos quatro ou cinco projetos para o programa Vitis (Regime de Apoio à Reconversão e Reestruturação das Vinhas no Continente), o que é muito pouco”.

Considerando as vinhas velhas, no Algarve existem cerca de mil hectares de vinha, mas apenas 700 hectares produzem vinho de referência, havendo quintas que já se aliaram ao turismo e até mesmo à arte, referiu.

Relativamente à campanha deste ano, a produção de uva no Algarve cresceu na ordem dos 20% em relação ao ano passado e a produção de vinho cresceu 10%, mas a  qualidade do vinho será de referência, afirma aquele responsável.




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