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Algarve desenvolve atividades de Cycling & Walking

Projeto Cycling & Walking avança no Algarve!

O Algarve é um destino turístico experiente, com uma oferta concentrada no Sol & Mar e no Golfe e com necessidades evidentes de uma oferta turística diversificada, suscetível de competir com outros mercados, especificamente no período de inverno.

A sazonalidade é, reconhecidamente, um dos problemas para a sustentabilidade do Algarve enquanto destino turístico, assumindo-se como prioritário o desenvolvimento de oferta, capaz de captar fluxos turísticos internacionais nas épocas média/baixa, nas quais sofre quebras substantivas de fluxos e de receitas turísticas;

As atividades de Cycling & Walking desenvolvem-se principalmente nesse período e registam uma procura crescente dos principais mercados emissores para a região.

O Algarve dispõe já de rotas e traçados adequados à prática dessas atividades, dos quais se destacam a Ecovia do Litoral (Eurovelo), a Via Algarviana, a Rota Vicentina, a Rota do Guadiana, para além de outros percursos pedestres e cicláveis a que se aliam características da região como o clima ameno, a diversidade paisagística, a segurança do destino e a existência de um tecido empresarial cada vez mais capacitado para a oferta de serviços turísticos a estes segmentos.

Para Luis Araújo, Presidente do Turismo de Portugal, “o Programa para o desenvolvimento do Cycling & Walking no Algarve tem subjacente um efeito demonstrativo e replicável para outras regiões do país, assumindo um papel prioritário no quadro de uma estratégia de posicionamento internacional de Portugal como destino de excelência para a prática daquelas atividades fora da época alta”.

No âmbito do Protocolo de parceria assinado pela ANA, Amal, ERTA, ATA e Turismo de Portugal, estas entidades acordam desenvolver um Plano de Ação que identifica projetos e iniciativas prioritárias enquadradas nas suas respetivas áreas de competência.

Reabilitar e estabelecer novas rotas para passeios pedestres e de bicicleta, criar mapas com a oferta integrada disponível, apostar na divulgação da nova oferta turística e criar uma rede de serviços de apoio que melhore a experiência e corresponda às necessidades da procura, são algumas das ações recomendadas pelo estudo de desenvolvimento do produto turístico Cycling & Walking que a ANA Aeroportos de Portugal encomendou à TDI – Tourism Development International.

A nível europeu a procura por este tipo de oferta é crescente e já vale 8.9 mil milhões de euros em viagens que envolvem estadia de uma noite e 35 mil milhões de euros em atividades de apenas um dia.

Este estudo é o ponto de partida para o lançamento do Programa para o desenvolvimento do cycling & walking 2016-2019, que visa assegurar um trabalho de estruturação do produto e de comunicação internacional, assente numa forte articulação entre os stakeholders públicos e privados, liderada por uma parceria institucional constituída pelas entidades subscritoras do protocolo.

A ANA Aeroportos de Portugal, além de encomendar este estudo, vai desenvolvido outros esforços para reduzir o efeito de sazonalidade no Aeroporto de Faro através do aumento de oferta de transporte aéreo. Isto no quadro das suas competências ao nível do desenvolvimento de rotas, um trabalho que tem vindo a desenvolver em estreita parceria com o Turismo de Portugal e com a Associação de Turismo do Algarve.

Os resultados já começam a aparecer e o crescimento média anual de passageiros comerciais no Inverno, período IATA entre 2014 e 2015 foi de 20%. Este número compara com uma subida de 2,6% entre 2005 e 2015.

Por outro lado, o Aeroporto de Faro atingiu em 2015 o recorde tráfego com 6,4 milhões de passageiros, mais 4,4% relativamente ao ano anterior. Para sustentar este crescimento, a ANA vai investir até 2017, cerca de 35 milhões de euros numa remodelação profunda do terminal de passageiros.

De acordo com o administrador da ANA Aeroportos, Luis Vaz, “investimos no aeroporto de Faro porque acreditamos no futuro do desenvolvimento da região e na capacidade que teremos em conjunto de vencer o desafio da sazonalidade”.

ANA/CM




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