A Orquestra Clássica do Sul (OCS) sobe ao palco do TEMPO – Teatro Municipal de Portimão para mais um concerto.
Iniciando com Dittersdorf e as suas “Quatro Idades do Mundo”, obra inspirada nas “Metamorfoses”, compêndio de mitologia e lendas gregas e romanas, do poeta Ovídeo, a viagem pelos quatro andamentos que compõem esta peça transportam pelas Idades do Ouro, da Prata, do Bronze e do Ferro.
Escutamos ainda a obra “Sospirando Silhouettes”, “um diálogo entre aquilo que surge como uma nítida ‘silhueta’ da música e aquilo que se apresenta como uma ‘silhueta’ indistinta”, recentemente estreada e dedicada à OCS pelo compositor Bruno Gil, nome a assinalar no panorama musical português da nova geração.
O concerto termina com a Sinfonia 101 de Haydn, a nona das doze Sinfonias Londrinas, que recebe o nome de “O Relógio” devido ao tiquetaque ritmado do seu segundo andamento.
