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O poder das Plantas medicinais na saúde humana!

Muito antes dos nossos avós nascerem o poder das plantas medicinais já era conhecido. O uso dos seus ativos é considerado a forma de medicina mais antiga da civilização humana. Os primeiros registros da sua utilização datam de 2500 a.C. e o primeiro livro com fórmulas de fitoterapia foi escrito em 2800 a.C., por Nei Jing. “Todos os povos da Antiguidade obtiam a cura por meio de plantas e produtos de origem animal e mineral”, ressalta Paulo Edson Reis Jacob Neto, terapeuta holístico e presidente do Sindicato dos Terapeutas do Estado do Rio de Janeiro no Brasil.

Mesmo com o sucesso da indústria farmacêutica no século XX, os benefícios das plantas não foram esquecidos. Muitos estudiosos, médicos, farmacêuticos e herbolistas continuaram a pesquisar a capacidade curativa das plantas. “Pelo menos 80% dos medicamentos industrializados derivam de princípios ativos encontrados em raízes, folhas, caules e flores. Além de propiciar a cura, as plantas tem o poder de promover a saúde e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos”, considera o terapeuta ortomolecular José Airton da Silva, que aplica fitoterapia no seu trabalho.

Airton Silva esclarece que a fitoterapia é a aplicação da ciência moderna, que dá explicações sobre como os ativos das plantas atuam no organismo, a medicina herbal, que identifica os componentes ativos de cada espécie.

“O médico francês Henri Leclerc autor de ‘Sumário da Fitoterapia’, escrito na década de 50, desenvolveu o termo fitoterapia.

O reconhecimento da importância desta prática é fundamental para o livre acesso a tratamentos mais naturais e com o menor número possível de efeitos colaterais”, enfatiza o terapeuta, que também trabalha com estética corporal.

Com efeitos comprovados e base científica, as plantas medicinais deixaram de ser vistas com desconfiança por quem não conhecia de perto seus benefícios. Tudo o que existe na natureza pode ser considerado uma planta medicinal, mas somente as que possuem características que contribuam para a cura de doenças e enfermidades ou que promovam a saúde são incluídas nesta categoria.

“As ervas podem ajudar a prevenir doenças, pois fortalecem as defesas naturais que o corpo possui. Chás, cápsulas, ampolas, óleos essenciais, cremes e pomadas são algumas formas de fitoterápicos”, acrescenta aquele especialista.

Muitas plantas medicinais podem ser encontradas no quinta de casa – camomila, chá verde, boldo do chile, alecrim, arruda, capim-limão, carqueja, erva-cidreira, hortelã, losna, salsa, sálvia e câfora são facilmente cultivadas. “Cada erva pode ser indicada para um ou mais problemas de saúde.

A camomila, por exemplo, é eficaz para fortalecer o sistema imunológico, combater gripes e resfriados, aliviar espamos musculares e é um relaxante e calmante natural. Os efeitos dependem da preparação. O Chá de camomila com açúcar atua como calmante, enquanto o chá puro possui outros fins”.

Problemas de vesícula podem ser tratados com o uso da alcachofra, enquanto doenças de pele, asma e dificuldades de digestão tem melhora significativa com a alfazema.

O alho é benéfico para quem luta contra o colesterol alto, mas para distúrbios do sistema circulatório o castanheiro-da-índia é o mais indicado.

“Até mesmo os batimentos cardíacos melhoram com as plantas medicinais, neste caso o espinheiro-alvar. Esta erva reduz a irregularidade das batidas do órgão e aumenta o fluxo sanguíneo nas artérias. A adoção de um estilo de vida mais saudável potencializa os benefícios das plantas”.

Outras plantas, apesar de terem nomes menos conhecidos, possuem poderosos efeitos sobre o organismo. O óleo de onagra ajuda as mulheres no período de tensão pré-menstrual, já a Tília alivia dores de cabeça, enxaquecas, cólicas abdominais e problemas digestivos.

“Infecções urinárias, distúrbios do sono, doenças respiratórias, stress, ansiedade, cansaço, depressão e inúmeras outras enfermidades podem ser tratadas com as plantas medicinais, desde que um profissional qualificado indique como proceder, podendo mesmo ser feita inclusivamente a associação com os medicamentos convencionais”.

Fonte: Bagarai “Ciência e Saúde”




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